L'Oreal Paris lança "selos" para indicar assédios em conteúdos audiovisuais

Criada pela WMcCann, a ação "Classificação Educativa" faz parte do projeto "Stand Up" da marca que visa atuar contra o assédio

A L'Oreal Paris lançou uma plataforma que ajuda a identificar e classificar diferentes tipos de assédio em conteúdos televisivos, chamada "Classificação Educativa".

Criada pela WMcCann, a ação listou oito tipos de assédio diferentes que poderiam estar presentes nas obras, como comentários inapropriados, olhares inadequados, gestos indesejados, toques não consentidos, humilhação pública, entre outros.

A iniciativa faz parte do projeto "StandUp: contra o assédio nas ruas", movimento global de conscientização e treinamento antiassédio desenvolvido pela empresa em parceria com a ONG Right to Be.  

“Com o lançamento da plataforma StandUp entendemos que nosso papel vai além de alertar e falar sobre as situações de assédio nas ruas. É primordial partir da educação como motor de transformação da sociedade. O 'Classificação Educativa' vem para complementar essa história, expandindo o horizonte do ensino do tema, mostrando como atos e ações que antes eram naturalizados devem passar a ser olhados com cuidado e atenção. Funciona como mais uma forma de alerta contra o assédio. L'Oréal Paris, que tem a missão de apoiar o empoderamento feminino, quer seguir por esse caminho, o de reforçar o valor de cada mulher em sua caminhada.” explica Laura Parkinson, diretora de L’Oréal Paris no Brasil”, explicou Laura Parkinson, diretora de L’Oréal Paris no Brasil.

As primeiras obras a passarem pela classificação foram em parceria com a Vix, streaming da Televisa. O objetivo é que outras plataformas possam aderir a ação também.

“Criamos o ‘Classificação Educativa’ entendendo todo o cenário da marca, que vem fazendo o uso da educação como uma forte arma para combater o assédio. Se, em um primeiro momento da iniciativa, com o lançamento do treinamento ‘StandUp’, tivemos o Paywall Down, onde trouxemos clareza sobre os temas, agora queremos mostrar como o assédio naturalizado em conteúdos também deve servir como um alerta educativo. Até porque nos conteúdos antigos isso está muito presente”, afirmou Mariana Sá, CCO da WMcCann.

Além dos alertas na exibição das obras, o projeto também oferece cursos antiassédio para emissoras de TV, produtoras e outros canais de streaming com a intenção de romper com a perpetuação do assédio naturalizado em qualquer tipo de conteúdo audiovisual.