Smartphones aceleram reflexões sobre o papel do vendedor nas lojas
O consumidor passou a ser responsável por analisar produtos, comparar funcionalidades, buscar opções mais adequadas às suas necessidades e consultar preços entre os concorrentes. O estudo ‘Futuro do Varejo”, realizado pela MindMiners, afirma que 54% dos compradores já utilizaram um smartphone dentro de uma loja física para ler comentários/reviews sobre o produto que desejam comprar. Além disso, 67% já usaram o dispositivo para comparar preços dentro da loja física. Com essa mudança de comportamento, a presença e o papel do vendedor se transformam e começam a ser questionados. Para 42% dos millennials, por exemplo, a presença do vendedor em uma loja física é motivo de incômodo, enquanto para os consumidores em geral essa porcentagem chega a 39%.
67% já usaram o dispositivo para comparar preços dentro da loja física
Com a forte presença do celular, as redes sociais podem ser decisivas para a jornada de compra. São lá que 56% compartilham suas experiências positivas e garantem mais segurança ao escolher produtos e marcas. Por isso, os comentários negativos influenciam 83% dos consumidores, que estão de olho neles e os consideram os mais relevantes. Para quem pensa que as redes sociais é apenas um ambiente de troca de informações, 38% afirmam ser um canal direto de compras, já tendo comprado um produto por meio de algum link de uma rede social. O Facebook Store, nos Estados Unidos, confirma essa tendência na prática.
Assim como no estudo Consumidor Digital 2017, realizado pela Conversion, a compra online, mais uma vez, se confirma como um hábito que faz parte da rotina dos brasileiros. 91% dos entrevistados já realizaram uma compra utilizando os canais digitais. Nos últimos 12 meses, 44% realizaram entre 2 e 5 compras. Além disso, outros 22% fizeram entre 6 e 10 compras. De acordo com a MindMiners, esse volume é significativo para uma população que se sentia insegura para fazer compras pela internet até pouco tempo atrás.
A pesquisa foi realizada em todas as regiões do Brasil com 1000 pessoas, divididas entre homens e mulheres, de diferentes idades e perfis socioeconômicos.