Volta sempre. A AlmapBBDO é invariavelmente a agência brasileira que mais importantes prêmios conquista nos festivais internacionais. Isso sem se falar no Brasil, onde sempre brilha

Há pouco, foi a vez de novamente ser a Agência do Ano no Fiap’17, festival latino-americano que segue, guardadas as distâncias, a formatação do Cannes Lions.

E é mais uma vez sobre essa festejada agência brasileira pertencente à rede mundial da BBDO, mas sem perder o seu jeito de ser extremamente brasileiro, que esta tradicional publicação do mercado publicitário (a mais antiga ainda em circulação em todo o país, o que esperamos seja por muitos e muitos anos ainda) dedica a sua capa e a concorrida seção Perfil, que atualiza seus dados e revela novos trabalhos não apenas vencedores de prêmios em várias modalidades concursais, como também e principalmente resultam na maior premiação de todas as que existem pelo planeta: a de produzir resultados eficientes para os seus clientes-anunciantes.

É inegável a grande transformação que o admirável mundo novo do digital provocou nas agências que atuam nos diversos mercados dos cinco continentes. No caso da AlmapBBDO, porém, ela consegue estar na dianteira desse avanço tecnológico, sem entretanto perder as suas características que a fizeram uma das agências mais conhecidas não apenas no seu país-sede, como em muitas partes do mundo, levados que são seus trabalhos mundo a fora, para servirem de modelo e referência aos que desejam vencer na publicidade.

Como diria outro vencedor, o Profissional de Comunicação do Ano no Prêmio Veículos de Comunicação desta revista, o consagrado Silvio Santos, a Almap é coisa nossa.

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Embora vagarosamente, mas sem se deter, o país vai reerguendo sua economia, prometendo dias melhores a todos. A retomada não será rápida desta vez, pois os estragos foram muitos e alguns até irreparáveis, como o fechamento de incalculáveis postos de trabalho.

Os 14 milhões de desempregados deixados por governos sucessivamente ineptos que tivemos, não serão rapidamente realocados. Não existe essa mágica. O importante, porém, é em primeiro lugar termos parado de cair, conseguindo estacionar em níveis indesejáveis, mas sempre alentadores para quem sofria de forma contundente os efeitos da pior crise econômica da nossa história.

Hoje, pode-se dizer que estamos entrando na terceira fase desse processo, agora ascendente. Muitas empresas já recontratam trabalhadores, algumas boas notícias tem se sucedido nas manchetes do noticiário nacional, o país volta no mínimo a ter esperança, esse bem precioso que muitos julgavam termos perdido para sempre.

Como nada é para sempre, até sorrir já conseguimos novamente, mesmo com algumas chamas ainda em nosso poder.

Nossos votos são para que nas próximas eleições, saibamos escolher melhor nossos representantes que irão nos governar, aprendendo também a cobra-los de forma contínua, pressionando para que não se julguem os pais da Pátria. São apenas efêmeros representantes do povo.

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No fechamento desta edição, chega-nos a triste notícia: faleceu Luiz Sales. Junto com seu irmão Mauro, além de um grupo de valorosos companheiros, fundou a Mauro Sales, que depois se transformou em Salles/Inter-Americana de Publicidade, com a aquisição da agência de Armando d’Almeida.

Conheço muito Mauro, a quem sempre admirei pela inteligência e saudável atrevimento. Luiz, conheci mais de perto, embora depois de Mauro, devido principalmente a pertencermos ao Conselho da ESPM, onde ele desfilava com simplicidade sua imensa sabedoria e cultura.

Sua família, seus amigos e admiradores, sentirão muita falta dele, pois em vida sempre foi uma figura extremamente notada. Onde quer que estivesse, pontificava.

Percorra em paz o caminho da eternidade, querido amigo!

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