Com a explosão do Video on Demand e streamings, além de aplicativos como Snapchat e Periscope, a importância do vídeo online para a veiculação, o marketing e a publicidade entra em uma nova fase de discussão: a da distribuição correta de conteúdos. O tema teve um painel exclusivo na edição 2015 do Congresso ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura), que reuniu Marcelo Kawanami, da Pyramid Research, Hugo Nascimento, da AD Digital, e Pedro Fillizolla, da Sambatech.

De acordo com pesquisas de mercado, estima-se que, em cinco anos, 80% do tráfego da internet seja de vídeos online – no Brasil, quase metade do volume de navegação já vem de vídeos. Somado a isso, o surgimento cada vez maior de novas tecnologias exige dos produtores de conteúdo mais pesquisa e, consequentemente, pode gerar melhores resultados.

“O desafio para quem produz conteúdo é pensar no formato correto para a audiência correta. O perfil do usuário de vídeo online é muito mobile, ele é social e instantâneo”, comentou Fillizolla, lembrando de cases como o da Netflix. “Através de Big Data eles perceberam que seu público gostava de suspense e Kevin Spacey, por exemplo. Essa grande audiência identificada permitiu a Netflix criar, com sucesso imediato, o seriado House of Cards”, lembrou.