Ao completar três anos de mercado, a Ampfy segue evoluindo seu modelo de operação e negócio. Fundada em novembro de 2011, a agência independente praticamente dobrou de crescimento tanto em faturamento quanto em colaboradores em 2014, e permeia sua área de atuação entre rótulos como “digital” e “social” de acordo com as oportunidades, concorrências e prospecções de novos clientes – como um “camaleão”, conforme define o CEO Gabriel Borges, que comanda a agência junto de Fred Siqueira, Fabiana Baraldi e Douglas Bocalão.

Com seu início baseado no trabalho em social media, a Ampfy responde também por outros aspectos da atuação de seus clientes na web, mas não houve um “momento de virada”: a empresa evoluiu os seus serviços de acordo com a demanda. “Somos uma agência de comunicação focada na lógica do consumidor que traz o desafio de forma digital. Se o cliente quiser classificar, prefiro ser um camaleão do que martelar um modelo engessado”, diz Borges, também conhecido como GB. “Pensamos sempre no que pode ser relevante para as marcas que trabalhamos para eventualmente aumentar o nosso escopo. O que falamos desde a nossa fundação é não ter rótulos e aproveitar as oportunidades do mercado”, afirma.

Contando com marcas como Sky, Henkel, C&A, Mitsubishi, L’Oréal em sua carteira de clientes, a Ampfy trabalha com base em três áreas diferentes para resolver os problemas de comunicação de seus clientes: relationship, que cuida do relacionamento contínuo e da gestão de canais na web com o desafio de produzir tendências e construir a marca diariamente; activation, modelo similar ao das agências full service; e analytics, que tem que ler, operacionalizar e tirar insights dos dados coletados em ambas as plataformas. “Acabamos acertando na composição da nossa equipe. Vimos agências que fazem muito bem a parte das campanhas, mas não tão bem a gestão de comunidades, porque a criação, quando recebe um briefing de dez postagens, por exemplo, não está envolvida o suficiente para desenvolver uma comunicação coerente. E também vimos agências muito boas em gestão, mas que não conseguiam se diferenciar em campanhas”, explica GB.

Para o executivo, separar o modelo de operação faz todo o sentido na estratégia da Ampfy. “O mesmo cliente tem uma equipe em relationship e activation, e o que junta esses dois times é um curador, que tem função similar à do atendimento, mas responsabilidade de entender a marca, capturar o que é importante e conectar as duas frentes para ter certeza de uma integração”, conclui.