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Otimistas, mas com o pé no chão em relação ao futuro cenário econômico, a Ford termina 2018 com 10% de crescimento e comemora os bons resultados de suas ações, eventos e lançamentos. Segundo a companhia, o maior desafio dos últimos 12 meses foi enfrentar a imprecisão do que iria acontecer.

Tivemos alguns eventos que ajudaram neste processo de incertezas como, por exemplo, a greve dos caminhoneiros, a Copa do Mundo, eleição presidencial, etc. Além, claro, da economia, onde todos nós tentamos decifrar o que iria acontecer. Houve agora uma euforia após o resultado das eleições, mas ainda há uma especulação muito grande sobre o que o novo governo fará em 2019. Ou seja, ainda teremos que aguardar. Porém, estamos otimistas”, diz Natan Vieira, vice-presidente de marketing, vendas e serviços da Ford América do Sul.

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Mesmo com um cenário não tão favorável, o mercado automobilístico cresceu em 2018. As vendas diretas para frotistas de pequenas, médias e grandes empresas e o segmento de locadoras foram os grandes responsáveis por aquecer a indústria que cresceu 12% este ano.

“Historicamente as vendas diretas para frotistas e locadoras chegavam entre 20% e 25%. Este ano houveram meses em que batemos 50% da indústria. Este crescimento é bom, pois volta o volume, mas é um crescimento ruim para o mercado e montadoras. Afinal, não é varejo e cliente final, que é mais saudável para a indústria. Porém, isso também não quer dizer que a indústria de varejo não cresceu, pois houve um acréscimo, porém, mais modesto”, revela Vieira.

Para 2019, a Ford prevê que o crescimento para a indústria deva girar em torno de 10% e 12%, e espera manter um aumento de dois dígitos para a montadora. “Devido a equação do negócio, e isso não é nenhuma novidade, perdemos dinheiro nos últimos anos na América do Sul, e estamos direcionando vendas para as mais lucrativas’, comenta Vieira.

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Tendência

Segundo a montadora, veremos em 2019 cada vez mais carros conectados. A tecnologia não estará presente somente em veículos premium, mas também em modelos de entrada atendendo aos desejos do novo consumidor.  

“Já estamos vendo isso acontecer. Acompanhamos o fenômeno das telas grandes em veículos. Todo mundo quer espelhar o seu celular no painel do carro. Essa é a tendência e vai continuar crescendo. A tecnologia nos carros populares também vai crescer muito. Obviamente, que o consumidor brasileiro ainda não quer pagar por essa tecnologia, mas estamos testando. Somos um mercado emergente, mas a maioria do público, do segmento de entrada, ainda não tem condições de pagar. Aos poucos vamos ver a tecnologia chegar. A transição automática, que hoje está sendo um fenômeno, demorou uns 10 anos para chegar onde está”, finaliza Vieira.