Nos últimos dez dias, a cidade de Atlanta viveu monotemática. E não era para menos. Pela terceira vez na história a capital da Geórgia recebe o evento esportivo mais visto do mundo, o que traz uma gigantesca exposição para a cidade, fomenta negócios locais, além de deixar como legado uma série de melhorias na infraestrutura para seus habitantes.

Nas ruas, parques, mercados, bares e até livrarias o Super Bowl LIII tomou as conversas de quase um milhão de visitantes que passaram pela cidade nos últimos dez dias. Para o Big Game, neste domingo (3), no novíssimo Mercedes-Benz Stadium, são esperadas pouco mais de 70 mil pessoas.

Os holofotes para a partida entre Los Angeles Rams e New England Patriots são evidentes, mas o grande trunfo do evento é sua habilidade de gerar múltiplos assuntos sobre si mesmo. A marca Super Bowl é tão forte que não se limita em apenas duas equipes finalistas. O centro de Atlanta se tornou a casa das 32 equipes da NFL por meio de atividades que integram os fãs de esporte como um todo, o que é excelente para anunciantes expandirem sua visibilidade para um público mais diverso.

Foi o que lembrou Rich McKay, presidente e CEO do Atlanta Falcons nesta semana, durante coletiva de imprensa. “O que eu mais gosto no Super Bowl é que ele dá a chance de contar essa história de forma mais ampla. Você tem fãs chegando de diferentes partes do país, tanto dos times que estão na final, quanto apenas fãs amantes do esporte. Nós gostamos da ideia de que eles estejam tendo uma excelente experiência e que eles possam levar essa história de volta para que continuemos ampliar nossa visibilidade”.

Visibilidade, aliás, tem sido a palavra-chave do Super Bowl nos últimos anos. O evento tem provado que exposição e valor cobrado pelos comerciais do intervalo não precisam necessariamente andar juntos. Segundo informações da Nielsen, desde 2008, os jogos finais da NFL obtiveram audiência crescente, alcançando recorde histórico em 2015, quando 114,4 milhões assistiram a partida no canal NBC nos Estados Unidos. Desde então os números têm caído, registrando em 2018, 103,4 milhões. Ainda assim, o evento foi a transmissão ao vivo mais vista do ano.

Os dados poderiam fazer com que os anunciantes repensassem se manteriam o investimento no ano seguinte, mas o que se viu foi um festival de grandes marcas já consolidadas que seguem fiéis. Levantamento do Kantar Ibope Media revelou que na última década, o Super Bowl teve crescimento de 96% no valor cobrado pelos comerciais. Enquanto em 2008 o valor pago por 30 segundos era de US$ 2.7 milhões, já em 2018, alcançou a cada dos US$ 5.24 milhões.

Neste domingo, o show das marcas no intervalo do Super Bowl será conduzido pela CBS, que detém os direitos de transmissão da partida pela vigésima vez. Apesar de a rede de TV ser veterana na veiculação e negociação de mídia, o Big Game deste ano terá uma novidade para a audiência e anunciantes: a emissora unificou os pacotes comerciais no digital e na TV linear. Dessa maneira, os mesmos filmes exibidos na TV também serão vistos no CBSSports.com ou no aplicativo CBS Sports para smarTV, tablets e mobile. No Brasil, o Big Game será transmitido pela ESPN, que detém os direitos das transmissão. 

A seguir, confira a lista com alguns dos comerciais já liberados pelas marcas.

https://youtube.com/watch?v=B6VciSoR1iQ

https://youtube.com/watch?v=6Hcrz4Jq9WE

https://youtube.com/watch?v=H-LRLub6m5A

https://youtube.com/watch?v=9sYElEbRzKA