O uso de adblockers nos Estados Unidos, que representa 18% dos usuários de internet, é significamente maior do que a média global de 11%. Os internautas americanos afirmam que utilizam os bloqueadores por problemas de entrega da publicidade online, e não por rejeição à ela, exclusivamente. Os dados são do 2017 Adblock Report, realizado pela PageFair, provedora de soluções de adblock para anunciantes.

A pesquisa entrevistou 4.626 usuários que usam adblockers nos Estados Unidos e descobriu que o perfil demográfico se expandiu para além dos jovens do sexo masculino.  No entanto, os homens ainda são 34% mais propensos do que as mulheres a usar adblockers em computadores desktop e laptops. E os usuários de internet urbanos têm 17% mais probabilidade de usar adblockers do que aqueles em áreas rurais.  

O estudo encontrou motivações para o uso do software, mas as preocupações com vírus/malware (30%) e os formatos de anúncios ininterruptos  (29%) foram as principais razões dadas. Outros incluíram velocidade (16%), quantidade de anúncios (14%) e privacidade (6%).

A insatisfação com os formatos de anúncios ininterruptos – anúncios de vídeo em que não é possível pular (31%) e os reproduzidos automaticamente (23%), não impediu que 77% dos entrevistados indicassem que alguns formatos de anúncio são aceitáveis. Os banners estáticos foram preferidos por 52% e anúncios de vídeos que podem ser pulados por 35%. As pessoas são amplamente neutras com anúncios nativos.

Quase todo o uso de adblocker móvel está atualmente na Ásia-Pacífico, em parte por causa de parcerias entre navegadores e os adblockers, e fabricantes de dispositivos e distribuidores.

Dados obtidos da PageFair com conteúdo adicionado pelo Warc