Em um esforço conjunto para responder ao atentado interpretado como ataque à liberdade de expressão, veículos de comunicação franceses e europeus irão financiar uma edição especial do semanário Charlie Hebdo.  A tiragem será de 1 milhão de exemplares em vez de os 60 mil que normalmente são distribuídos.

Abalada pela perda de 12 profissionais assassinados por terroristas na última terça-feira (7), entre eles o editor-chefe e mais três dos principais cartunistas do velho continente, e impossibilitada de usar o prédio onde aconteceu o crime, a publicação usará a sede do jornal Libération para fazer o trabalho. Ao contrário das 16 páginas que habitualmente integram as edições, este especial deve sair com oito.

 

Segundo a reportagem da Folha de S. Paulo, jornais e empresas de comunicação criaram um fundo de apoio para as famílias das vítimas e a receita da venda desta edição especial será revertida também será revertida aos parentes.