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CEOs, publishers, editores e executivos de empresas de comunicação do mundo inteiro estarão reunidos em Cartagena, na Colômbia, de 12 a 14 de junho, na 68ª edição do World News Media Congress da Associação Mundial de Jornais e Editores de Notícias (WAN-IFRA). O encontro vai debater os desafios e oportunidades da indústria jornalística. 

Na cerimônia de abertura, o vice-presidente Editorial do Grupo RBS e presidente do Fórum Mundial de Editores, Marcelo Rech, fará um discurso em defesa da liberdade de imprensa e entregará o Golden Pen of Freedom Award, um dos mais respeitados prêmios sobre o tema no mundo concedido desde 1961 pela WAN para chamar a atenção para a causa. O vencedor deste ano é o jornal russo Novaya Gazeta, que já teve seis jornalistas assassinados em razão de sua atividade independente.

Na opinião de Rech, a liberdade de imprensa é um bem mais ameaçado do que se imagina.

Ao longo dos três dias do congresso, do qual também fazem parte o 23º World Editors Forum e o 26º World Advertising Forum, estarão em pauta assuntos como gestão, negócios e desafios da comunicação. Entre eles, novas plataformas de distribuição e a concorrência das empresas de conteúdo com as redes sociais pela audiência, debate que contará com a participação da vice-presidente de Jornais e Mídias Digitais do Grupo RBS, Andiara Petterle. No dia 12 de junho, Andiara apresentará o case ZH Tablet, recentemente premiado pelo International Newsmedia Marketing Association (INMA), a representantes de jornais locais do mundo inteiro.

Na segunda-feira (13),  haverá um debate sobre os formatos de distribuição de conteúdo e a disputa pela audiência com a  vice-presidente de Jornais e Mídias Digitais do Grupo RBS, Andiara Petterle, o diretor para parcerias globais no segmento de notícias do Facebook (EUA), Andy Mitchell, o editor-chefe para digital do The Washington Post (EUA), Emilio Garcia-Ruiz, o professor e diretor do Tow-Knight Center for Entrepreneurial Journalism (EUA), Jeff Jarvis, e o CEO do NZZ Mediengruppe (Suíça), Veit V. Dengler. A conversa será moderada pelo professor e diretor do Annenberg Innovation Lab, Gabriel Kahn.

Andiara acredita que o futuro é do conteúdo pago, do jornalismo de qualidade local e transformador e da distribuição digital. “O papel continuará firme e forte por muitos anos, até porque sabemos que uma grande parte dos leitores não abre mão de ler o conteúdo impresso, mas é no digital que somos capazes de gerar mais valor para o leitor porque lá conseguimos oferecer mais conteúdo, em mais formatos, o dia inteiro e em qualquer lugar”, opina.

Na era dos blogs e das redes sociais como plataformas disseminadoras de conteúdo, o Fórum Mundial de Editores propõe às redações o desafio de elevarem o jornalismo a um outro nível de qualidade. Na visão de Andiara, o jornalismo profissional está entrando em uma nova fase, muito além da apuração e divulgação de notícias. “Os jornalistas serão cada vez mais certificadores de informação, atestando a veracidade de fatos e versões, além de produtores de conteúdos exclusivos para o público”, comenta.

A Associação Mundial de Jornais e Editores de Notícias (World Association of Newspapers and News Publishers (WAN-IFRA)) representa mais de 18 mil publicações, 15 mil sites e mais de 3 mil empresas de comunicação em 120 países. Tem sedes na França e na Alemanha e filiais em Cingapura e Índia.