Começaram neste último domingo (19), em Londres os trabalhos de 25 júris que compõem o Festival D&AD 2015.  A organização do festival batizou os próximos dias de trabalho de “Judging Week”, com uma programação que, além das discussões para definir os prêmios, conta com palestras, workshops e exibição das campanhas inscritas.

Os 25 júris do D&AD reúnem um total de 197 profissionais de publicidade, branding, design e marketing digital. Os trabalhos acontecem na Old Truman Brewery, na região Leste da capital inglesa.  Ontem, tiveram início os júris de Crafts for Advertising e Press Advertising, presididos respectivamente por Mark Reddy, da BBH (Bartle Bogle Hegarty), de Londres, e Piyush Pandey, da Ogilvy Índia.

Na manhã desta segunda-feira (20), os demais integrantes dos outros 23 júris também iniciaram seus trabalhos. Todos os júris deverão concluir suas avaliações até o final da tarde da próxima quinta-feira (23), quando termina a Judging Week.

O Brasil conta com 13 representantes nos júris do D&D 2015, sendo que PJ Pereira, da Pereira & O`Dell, de San Francisco, preside o júri de Marketing Digital. No júri de Book Design, o Brasil está representado por Elaine Ramos Coimbra, da Cosac Naify. O país conta ainda com a participação de Álvaro Rodrigues, da Africa Rio (Direct), Sergio Gordilho, da Africa, (Film Advertising), Mateus de Paulsa Santos, da Lobo) (Film Advertising Crafts), Gustavo Greco, da Greco Design (Design Gráfico), Marcelo Reis, da Leo Burnett Tailor Made (Inovação e Mídia Integrada), RodrigoCastellari, da F/Nazca (Mobile ), Ricardo John, da J. Walter Thompson (Mídia Exterior), Renato Simões, da W+K (Press), Luciana Cani, da Leo Burnett Lisboa ((Crafts for Advertising), e Hermeti Balarin, da Mother London (Press).

O Brasil está entre os dez países com o maior número de inscrições. São 712 trabalhos na disputa dos prêmios, um aumento de 12% em relação a 2014. O D&AD recebeu 22.224 inscrições neste ano, aumento de 3% sobre 2014.

Neste ano, o D&AD fez uma mudança nos critérios de premiação. Foram eliminadas as posições de “In Book”, para trabalhos que tinha nota suficiente para entrar no anuário da premiação; e “Nomination”, o equivalente a finalistas aos prêmios de Yellow Pencil, White Pencil e Black Pencil. No lugar das posições eliminadas, surgiram o Wood Pencil (Lápis de Madeira) e Graffiti Pencil (Lápis de Grafite), que ganham valor correspondente a prêmios de bronze e prata, respectivamente. O Lápis amarelo tem valor equivalente a ouro. O branco, com o mesmo peso de um Lápis Amarelo,  é concedido na categoria Creativity for Good, com cases que contribuem para causas sociais. Os Lápis Pretos, concediido em número bem restrito, a partir de critérios extremamente rigorosos, representa uma inquestionável inovação. 

A Judging Week contará com apresentações de Dougal Wilson, diretor de cena, do fotografo italiano Oliviero Toscani; e do artista plástico Neil Harbisson.


Os trabalhos vencedores começarão a ser revelados a partir de amanhã. Mas, a organização do D&AD vai manter em segredo, a cor e material dos Lápis, até a cerimônia de premiação, em 21 de maio.