Há 22 anos trabalhando com propaganda, Atila Francucci passou grande parte do tempo como redator, contando histórias. Mas, com o passar dos anos, sentiu que precisava se renovar e encontrar um novo caminho para continuar no mercado publicitário. Foi então que trouxe para o Brasil a Co:Collective, agência de storydoing lançada há dois meses em São Paulo e a primeira da rede fora dos Estados Unidos.

Alê Oliveira

Como um dos clientes da Adobe, Francucci compartilhou, durante uma sessão latino-americana do Adobe Max, na última terça-feira (6), suas experiências com a criação da nova agência, que se define atuando com soluções criativas para o desenvolvimento de negócios. “Praticamos o storydoing acreditando que é preciso fazer e não só dizer. Hoje as marcas não são construídas pelo que dizem, mas pelo que realmente são. Assim as histórias são vividas e as pessoas compartilham isso de graça”.

Além disso, a agência trabalha com um quest, que significa causa, que são as razões que vão além do que é produzido e como suas missões mobilizam a empresa para algo que será vivido por todos os colaboradores. “A Co:Collective fez um estudo com 42 empresas e mostrou que o doing é mais negócio, pois as receitas crescem mais e a propaganda via redes sociais é maior a partir de um volume maior. Tudo isso gastando menos dinheiro em mídia”, analisou Francucci.

Outro parceiro da Adobe,  a rede educacional Kroton está presente em 15 estados brasileiros, em 84 cidades. São quase um milhão e meio de alunos usando seu sistema e recursos oferecidos pela rede. Um dos principais projetos colocados em prática no último ano foi o desenvolvimento de um livro digital que vai além de um material didático em PDF.

Emanuel Santana, gerente sênior de produção de material didático da Kroton, explicou que para estruturar esse projeto se basearam no design thinking, com a experiência do aluno em primeiro lugar, um material didático disponível para todos os alunos, além de qualidade e foco no aprendizado.

“Escolhemos a Adobe para ser nossa parceira e utilizamos o Creative Cloud por ser um projeto que está na nuvem, e ainda com as ferramentas DPS desenvolvemos o aplicativo que disponibiliza o material para os alunos. Nosso objetivo agora é fragmentar cada vez mais o conteúdo com pílulas de conhecimento e aplicar a oferta dos materiais em outros devices”. 

Ainda uma criança na história da aviação brasileira, a Azul foi fundada em 2008, mas já se tornou uma das maiores malhas no Brasil, com mais de 100 destinos, quatro deles internacionais. A companhia conquistou 17% de marketing share e 30% das decolagens no país.

O designer gráfico responsável por toda a identidade visual da marca, desde a sua função, Nemo Sampaio,  participou do encontro latino durante o Adobe Max, e revelou que começou sozinho a desenvolver o material gráfico da companhia. “Nascemos com o foco na experiência de voar e em ser diferente das nossas concorrentes. Criamos muitos anúncios que falavam das nossas vantagens, como avião de dois lugares, assentos de couro, monitores individuais, serviço de bordo à vontade. Tínhamos o slogan “Tudo Novo, Tudo Azul””, contou Sampaio.

O designer compartilhou, durante a apresentação, quais ferramentas do Creative Cloud utiliza para a criação de cada peça e elemento gráfico da companhia. Ressaltou ainda a integração entre o desktop e mobile, que facilita o trabalho da equipe e eliminou alguns procedimentos, como a digitalização. “Nós demos nomes para cada aeronave e brincamos com as pinturas de cada uma. No ano passado, em parceria com o Instituto Ayrton Senna, fizemos uma arte em homenagem ao piloto, e esse foi um dos trabalhos que tive mais orgulho de fazer”, revelou Sampaio. 

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