Como uma tentativa de melhorar o nível de propaganda que circula em sua plataforma e assim elevar a experiência de seus usuários, o Facebook acaba de anunciar uma grande novidade: a partir de agora as pessoas poderão avaliar os anúncios que circulam na rede social. “Experiências de compras ruins não são boas para ninguém. Quando os itens demoram muito para chegar ou não atendem às suas expectativas, isso pode lhe custar tempo e dinheiro. E se essas coisas acontecem depois de comprar algo clicando em um anúncio exibido no Facebook, isso pode impactar sua impressão geral sobre nós”, afirmou a rede social em seu blog.

Atualmente a plataforma já conta com normas comunitárias e políticas que regem os anúncios, mas isso não se aplica a experiências de compras ruins fora do Facebook. Antes, não seria possível, por exemplo, avaliar a sua experiência de clicar em um anúncio no site ou aplicativo de um varejista on-line para fazer uma compra. “Conversamos com pessoas que compraram coisas de anunciantes do Facebook, e as duas maiores frustrações que ouvimos foram que as pessoas não gostam de anúncios que mencionam tempos de envio imprecisos ou que deturpam produtos. Estamos tomando medidas para tentar identificar essas e outras frustrações comuns com a ferramenta lançada globalmente hoje”, afirma a empresa.

Na prática, o novo recurso foi para permitir que as pessoas avaliem empresas das quais fizeram uma compra, com a esperança de conectar mais pessoas a marcas que realmente atendam às suas expectativas, como uma espécie de Reclame Aqui. Os usuários também podem deixar comentários sobre as peças que visualizaram ou interagiram na guia “atividade de anúncios“.

Ainda de acordo com o Facebook, o mau comportamento de um anunciante pode resultar, inclusive, no banimento dos anúncios da empresa na rede social. “Compartilhamos o feedback diretamente com as empresas e orientamos sobre como melhorar a satisfação do cliente. Se o feedback não melhorar ao longo do tempo, reduziremos a quantidade de anúncios que determinada empresa pode executar. Isso pode continuar ao ponto de proibir o anunciante”.