Alê Oliveira

O Estadão lança nesta segunda-feira (10), um novo prêmio: o Empresas Mais, em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA). Trata-se de um ranking que apontará as empresas mais eficientes e avançadas do Brasil. Para definir as vencedoras serão analisados desempenho econômico e melhores práticas de gestão, com base em critérios definidos em conjunto por Estadão e FIA que analisarão, essencialmente, retorno sobre capital.

Segundo Flavio Pestana, diretor-executivo comercial do Estadão, é a primeira vez que o jornal, em seus 140 anos, realiza um prêmio dessa magnitude. “Comparado a outros prêmios de veículos de comunicação, ele tem abrangência maior. Serão analisadas 1.500 empresas de 23 setores da economia, de todo o país”, diz Pestana.

O prêmio nasce multiplataforma: terá site dedicado, matérias no jornal, caderno especial, evento de premiação e revista com edição exclusiva, com a análise de todas as empresas e as vencedoras.
O Empresas Mais será gerenciado internamente pelas áreas de Projetos Especiais e Marketing Publicitário do Comercial do jornal. O primeiro ranking de empresas eficientes será publicado no dia 30 de setembro. A festa de entrega deve acontecer um dia antes, dia 29.

Além de considerar os aspectos financeiros, a metodologia de análise considera uma visão holística de diversas áreas da cadeia de valor nas quais um melhor desempenho é indicativo de um futuro atendimento aos objetivos estratégicos da organização e de seus stakeholders. A base é o algoritmo criado pela FIA, o Quadrante de Impacto, que leva em conta dados históricos, de mercado, entre muitas outras variáveis que tornam o dado mais consistente do que o simples resultado financeiro.

Serão indicadas entre mil e 1,5 mil empresas de todas as regiões do Brasil de 23 setores: Agronegócio, Alimentos e Bebidas, Atacado, Bancos/Crédito/Leasing, Construção, Educação, Eletroeletrônicos e Informática, Farmacêutica, Holdings, Máquinas e Equipamentos, Metalurgia e Siderurgia, Mineração e Petróleo, Papel e Celulose, Química e Petroquímica, Saúde, Seguros, Previdência, Capitalização e Fundos, Serviços, Telecom, Têxtil, Transporte, Utilidades e Serviços Públicos, Varejo e Veículos /Autopeças.
A partir do ano que vem, uma segunda fase da premiação deve entrar em cena, mais quantitativa. Nela, as empresas extraídas da primeira avaliação serão novamente analisadas, tendo como base questionários que abrangerão inovação, governança, gestão de pessoas e sustentabilidade.

Não há ainda campanha publicitária aprovada do prêmio nem patrocinadores confirmados para o evento.