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Através do projeto Leia para uma criança, o Itaú contabiliza a distribuição de mais de 40 milhões de livros durante o mês de outubro, um dos pilares institucionais do banco. A experiência agora ganha o ambiente digital. Através da plataforma Canvas (formato de anúncio full-screen interativo para mobile), do Facebook, que, com um simples post na timeline da rede social, transforma o conteúdo em um site. Ou seja, um livro pode ser lido em mobile e com a possibilidade de navegar nas imagens e ter sound design. E, com essa premissa, como explica Eco Moliterno, vice-presidente de criação da agência Africa, a criançada passa a ter uma experiência mais rica e diferenciada na hora que seus país fizerem a leitura. 

O segundo projeto nesse formato está sendo lançado nesta segunda-feira (13). O conteúdo é O sétimo gato, assinado pelo escritor Luis Fernando Veríssimo, sua primeira obra para o público infantil. O autor, que aceitou o desafio formulado por Moliterno, desenvolveu uma história baseada na onomatopeia dos gatos, afinal mial é universal, bem diferente dos cachorros cujo latido tem sons diferentes: no Brasil é auu auu, e na China, uma espécie de wang wang. A narrativa de Veríssimo contempla um menino que viaja no idioma dos gatos até formalizar uma língua única para os bichanos.

O efeito pós-clique que o Canvas permite inspirou a equipe de Moliterno a criar um display que vai ser instalado em algumas livrarias. O pai curte a página e, automaticamente, ela fica disponível no seu smarphone. “O Itaú tem uma ligação histórica com a literatura. E nos permite buscar elementos novos para ativar esse vetor, que integra o seu conceito de conectar pessoas”, explicou Moliterno, lembrando que as ilustrações do livro são assinadas por Willian Santiago, especialista em literatura infantil. 

“O normal seria todos dizerem a mesma coisa: ‘miau’, né? Mas cada um dos gatos desse garoto tinha uma maneira de se expressar”, comenta Verissimo. “É uma histórinha sobre a liberdade; a liberdade de escolha”, relata o escritor. “Um dos gatos da história pensa que é alemão e odeia o nome que ganhou: Chuchu. Por isso, só atende quando chamado de Hans”, acrescenta. O ilustrador Santiago comenta que ficou muito feliz e empolgado com a oportunidade de ilustrar um texto de um escritor tão importante para o Brasil. “A história é muito divertida, foi bacana poder brincar com os personagens e com a atmosfera”.

A primeira vez que Moliterno utilizou o Canvas foi no livro digital O menino e o foguete, de Marcelo Rubens Paiva, que inaugurou no último mês de abril, durante a celebração do Dia Nacional do Livro Infantil, o projeto literário digital do Itaú. A coleção de histórias infantis para o Facebook já ultrapassa 57 milhões de visualizações. A estratégia está alinhada com o programa Itaú Criança, da Fundação Itaú Social, junto com a campanha Leia para uma Criança, que também compõe o programa.

A ação participou do Hackathon do Facebook, realizado em Nova York há cerca de dois meses. Foi eleito como o melhor para formato Canvas, uma disputa que envolveu mais de 50 inscrições de vários países. O júri é formado por integrantes do Creative Global Council do Facebook, entre os quais David Droga, da Droga 5; Susan Banfield, da RGA; Mark Tutssel, da Leo Burnett Worldwide; e, entre outros, Nizan Guanaes, do Grupo ABC.

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“Estamos vivendo a era do mobile only, em que toda a jornada é ambientada em tablets e smartphones. É o terceiro passo de um processo que já teve esses devices como suporte de segunda tela e, em um primeiro momento, apenas o acesso a redes sociais como Instagram. Participar desse Hackathon e ganhar como o melhor projeto é muito legal porque cada vez mais o hacking está sendo usado como instrumento de marketing”, observou Moliterno.

“Educação é uma das nossas causas e acreditamos que temos o papel de devolver para a sociedade iniciativas que contribuam para o seu desenvolvimento integral, mudando o mundo das pessoas”, disse Eduardo Tracanella, superintendente. “A ação é também um estímulo para que pais e filhos possam curtir o momento da leitura de forma lúdica e com cumplicidade”, finaliza o executivo.