Stan Lee morreu no último dia 12, aos 95 anos. O “herói dos super-heróis”, uma das muitas formas pelas quais era conhecido, recebeu centenas de homenagens mundo afora. Colegas de profissão, concorrentes, atores que deram vida a seus personagens na Marvel e personalidades das mais diversas áreas e partes do mundo expressaram pesar, além de carinho e gratidão.

Empresas como Disney, Netflix, Mauricio de Sousa Produções e até a grande concorrente da Marvel o homenagearam. “Ele mudou a maneira como olhamos os heróis, e os quadrinhos modernos sempre terão sua marca indelével”, disse a DC. No Brasil, sua morte foi noticiada com alguns de seus personagens, como X-Men, Homem de Ferro, Pantera Negra, Hulk e Homem-Aranha. “Super-heróis ficam órfãos”, escreveu o Estado de Minas.

Humano
Entre 1922 e 2018, Lee produziu intensamente, especialmente dos anos 1960 em diante. Ele revolucionou a indústria dos quadrinhos e levou a Marvel a um patamar sem volta.

“Tentei fazer personagens de carne e osso, reais, com personalidade. É o que toda história deveria conter, mas os quadrinhos não tinham. Eram como figuras de papelão. Torne-os reais, dê-lhes personalidade. Dê-lhes problemas”, disse ao Washington Post em 1992.

Com o filme mais recente, Homem-Formiga e a Vespa, já são 20 obras do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU). E Lee fez cameo em quase todos, virando o figurante mais conhecido do mundo. E ele segue no ar, porque muito do que ainda será feito, dos quadrinhos ao cinema, tem o seu DNA.