Reportagem do jornal Valor Econômico desta segunda-feira (14) mostra que o primeiro semestre foi bom para o negócio da publicidade. O volume negociado de compra de mídia foi de R$ 61,9 bilhões, equivalente a um crescimento de 2% em relação ao mesmo período do ano passado. É bom ressaltar que a métrica do Ibope contempla o preço pleno das tabelas dos veículos de comunicação, ou seja, sem os descontos praticados pelas agências e anunciantes com os veículos. A média negociada, em alguns casos, ultrapassa os 80%. São raros os veículos que não praticam descontos na compra de mídia. Por isso, segundo especialistas, é prudente considerar um desconto de pelo menos 50% em relação aos números do Ibope.

Segundo o texto assinado pelo jornalista Gustavo Brigatto, a Y&R aparece na primeira colocação do ranking com um volume de R$ 1,9 bilhão, seguida da Publicis Brasil com R$ 1,7 bi. Na terceira colocação está a My Propaganda, responsável pela comunicação da holding Hypermarcas, com 1,4 bilhão. A Talent Marcel ocupa o 4º lugar com R$ 1,5 bi, seguida pela Ogilvy com R$ 1,4 bi e Africa com R$ 1,3 bi. A AlmapBBDO está na 7ª posição com R$ 1,3 bi, a Leo Burnett Tailor Made em 8º com R$ 1,2 bi, a Z+ em 9º com R$ 1,1 bi e em 10º a WMcCann com R$ 1 bilhão.

O maior anunciante do primeiro semestre foi a Hypermarcas, com um investimento bruto de R$ 1,6 bi. Em seguida vem o laboratório mexicano Genoma, que produz marcas como Cicaticure, com investimento de R$ 1,3 bi. A SS Cosméticos, que manufatura a marca Jequiti, está em 3º com R$ 1,2 bi. A Liderança Capitalização, também do Grupo Silvio Santos, está em 4º com R$ 1,1 bi. A Unilever ocupa o 5º lugar com R$ 947 milhões.