Você é um leitor privilegiado. Você é um sortudo de verdade. Puxa vida, você nasceu virado pra lua! Hoje, além de ter seu colunista preferido falando de propaganda, comunicação e filosofia com a profundidade de sempre, vai ter, pelo mesmo preço, comentários atiladíssimos sobre arquitetura, cirurgia plástica e decoração.

Não me diga que eu não entendo nada disso. Virei blogueiro e o simples fato de estar nas redes sociais me dá o direito de cagar regra sobre qualquer assunto. A propósito: não há nada sobre prostituição no jornalismo nesta coluna. É que eu adorei o título, só isso.

Janela de arquitetura

Também poderia se chamar coluna de colunas. Mas, vamos lá. Nota 0 para o prédio que Alfredo Malaquias Pinto Jr., o Cecê, criou na Av. Sernambetiba, na Barra da Tijuca. O que queria o arquiteto com aquelas varandas coloniais naquela base de concreto aparente?

Totalmente fora de propósito a escultura Messalina Frígida de Martha Lo Bianco na lâmina d’água tentando dar um certo ar niemeyerista.

O portal egípcio ladeado de pedras portuguesas, longe de sugerir simplicidade e frescor, ficou parecendo entrada de túnel.

O júri do Prêmio Prumo & Compasso premiou como Projeto do Ano a nova fábrica da Destilaria Escócio-Brasil, fabricante do Whisky Old Fellow, aquele que, ao beber, você ouve milhares de guitarras paraguaias tocando “Índia”.

Devia ser preso o irresponsável que criou a casa de Carlos Imbaúba no Condomínio Mont Bleu, em Jacarepaguá. Além do mau gosto em tudo, a ideia de criar a casa com as iniciais do proprietário é uma merda.

CARAS E PEITOS

Um verdadeiro desastre a plástica que o Dr. Armando Marros realizou no peito direito da Janine Montaguá. Ficou parecidíssimo com o esquerdo: completamente torto.

Deve ter sido um erro de briefing, pois a Janeca acabou ficando com uma bunda na frente e outra atrás. Como disse o colunista Marcelo Pinto: “É preciso muito peito para ter duas bundas”.

Os pés de galinha da modelo-manequim Nídia Solange, após verdadeira destruição realizada pelo Dr. Zá Guilherme Vereda, desapareceram.

Em seu lugar surgiu uma bolsa que deixou a modelo parecida com o Sergio Cabral. Pai.

O que fizeram com a bunda da Marianinha Vasconcellos, meu Deus! Um primor o verdadeiro serviço de restauração realizado na locomotiva Filó Venezia.

A moça, além de muito mais suculenta, ganhou contornos que estão fazendo o Country inteiro enfartar quando ela vai jogar tênis aos sábado.

Obra do Dr. Furtado Heins, faltando apenas a revisão dos mil quilômetros para a cidade e o carnaval ganharem mais uma Ferrari em forma de mulher.

Aliás, Filó anda pensando seriamente em dar um pé na bunda de Marcelo Venezia, que “deu pro gasto enquanto eu era bucho”, nas palavras da própria renovada.

DECORAÇÃO E NEGÓCIOS

A nova Arena Viação Leopoldinense, decorada por Esperidião Panachá, ficou com cara de bordel alemão da Segunda Guerra. Só falta a Marlene Dietrich cantando “Main Gluten Ardem” para ficar completo.

Sensacional o uso de espelhos, aço escovado e pinho de riga na nova casa de Marlene Gabus Luna. Um projeto audacioso, que transita entre o grandioso e o aconchegante, da dupla Mauro Bello e Arnaldo Gonçalves.

A ideia de combinar o sofá com dálmatas e cracatuas é uma evolução dos ideais preservacionistas.

Duas únicas palavras definem a decoração em tons marrons do restaurante La Comillance: uma bosta.

Esta coluna aceita almoços, jantares, brindes, passagens aéreas e bocas-livres.