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Nesta segunda-feira (2), todos os holofotes se voltaram para a partida entre México e Brasil nas oitavas de final para a Copa do Mundo. Mas um detalhe em especial tem chamado a atenção da torcida, sobretudo, durante os treinos dos mexicanos. O capitão Rafa Márquez tem usado uniforme diferenciado de seus companheiros de clube, sem menções a patrocinadores.

Segundo informações do The New York Times, o jogador foi acusado de envolvimento em cartel de drogas nos Estados Unidos. Para o Departamento do Tesouro norte-americano, Márques estaria envolvido em um processo de lavagem de dinheiro, e por isso, está impedido de fazer negócios com cidadãos locais, bancos e marcas.

O zagueiro já está na justiça contra as acusações, que nega veementemente. Enquanto isso, seu uniforme não estampa o principal patrocinador da seleção, a Coca-Cola. Ele também não poderá ganhar da Budweiser o prêmio de melhor em campo, caso isso aconteça ao longo do torneio.

Nem mesmo o pagamento da Fifa feito às seleções participantes pôde ser feito ao México via bancos americanos. O valor de 1,5 milhão foi feito em euros, informou a Folha de S.Paulo.

Márquez está vetado por patrocinadores desde agosto passado, quando foram noticiadas as primeiras notícias sobre as denúncias. Com a iniciativa, Márquez não poderá ser entrevistado no painel tradicional destinado aos jogadores. Isso porque nele são inclusas marcas americanas no torneio, entre elas, Coca-Cola, McDonald’s, Budweiser e Visa.