O ano de 2015 começa com dificuldades para a mídia brasileira. Nesta quinta-feira (8), o jornal O Globo realizou uma série de demissões. A informação que circula no mercado é que cerca de 20 profissionais da redação do diário carioca foram demitidos, entre colunistas e editores.  A ex-editora de “Rio”, Angelina Nunes, fez o anúncio em seu Facebook: “A partir de hoje não estou mais no Globo. Vou concluir o mestrado e me preparar para quando o Carnaval chegar”, escreveu a jornalista.

Já o Estado de Minas demitiu 12 jornalistas da redação na quarta-feira (7), todos com grande experiência profissional. Em sua página no Facebook, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais diz: “O Sindicato solidariza-se com os demitidos e suas famílias e manifesta sua grande preocupação com o fato, que enfraquece o jornalismo mineiro”.

E as notícias ruins não param por aí. A Folha de S.Paulo também reduziu na segunda-feira (5) a equipe editorial na sucursal de Ribeirão Preto. Dos sete profissionais que trabalhavam na Redação, ficaram apenas dois.

Por fim, a Editora Abril está se desfazendo de quase metade do prédio que ocupa na Marginal Pinheiros, em São Paulo, passando a concentrar todas as suas atividades na chamada Torre Alta do NEA – 13º ao 26º andares, além do 8º andar.  O comunicado interno publicado na intranet da Abril explica que a mudança é uma medida de racionalização e economia, face à reestruturação colocada em prática nos últimos meses. Um ponto polêmico foi a rescisão do contrato com a Academia Biorritmo, utilizada pelos funcionários. A editora também retirou o busto de Victor Civita, fundador do Grupo Abril, da recepção do prédio.