Anúncio da campanha “O que a Folha pensa”, criada pela Africa O ano de 2014 foi de bons resultados para a Folha de S.Paulo. O jornal comemora o crescimento de 18% na circulação paga no acumulado de janeiro a outubro, atingindo, neste último mês, 370,1 mil exemplares/dia. O crescimento se deve à forte adesão à assinatura digital, segundo o diretor-executivo de circulação e marketing, Murilo Bussab: “2014 mostrou-se um ano com crescimento impressionante da audiência em todas as plataformas.”

De acordo com a publicação, a Folha tem 2,36 milhões de leitores, é o maior jornal do país com 370.123 exemplares e o maior site de jornal com 298,8 milhões de pageviews e 28,3 milhões de unique visitors.

Entre os destaques do ano da publicação estão os prêmios recebidos pelo especial multimídia “Tudo Sobre Belo Monte”; a estreia nos cinemas do documentário da TV Folha “Junho”, sobre as manifestações do ano passado; a campanha “O que a Folha Pensa”; a série de reportagens feitas por Patricia Campos Mello, a única brasileira a cobrir a epidemia de ebola na África; e a reportagem exclusiva que revelou a construção de um aeroporto em Claudio (MG), em terras que foram dos parentes do então candidato Aécio Neves. “Tivemos a estreia de novos colunistas e blogueiros, entre eles Bernardo Mello Franco, em Brasília, e Mariliz Pereira Jorge; serviços, como a parceria com os aplicativos Waze e Moovit, de trânsito, e o recebimento de notícias do leitor por WhatsApp; e produtos, como o envio de notícias por newsletter”, complementa o editor-executivo do jornal, Sérgio Dávila.

As mudanças no meio jornal vêm sendo discutidas pelo mercado ao longo dos últimos anos. A Folha tem acompanhado essas discussões e as tendências do mercado. “Fomos os primeiros de grande porte a adotar o paywall no mercado brasileiro. Do ponto de vista do conteúdo, a estratégia do jornal é fortalecer a marca, oferecendo o conteúdo de qualidade e seguindo os preceitos de jornalismo profissional da Folha, não importa a plataforma; cobrar por este conteúdo de qualidade; e estar presente nas principais plataformas atuais de consumo de conteúdo e atentos às que venham a surgir”, explicou Dávila.

O modelo paywall tem atendido às expectativas da empresa e é visto como vencedor internamente. “O pioneirismo é característico da Folha e, neste caso, se mostrou uma iniciativa muito importante para valorizar o mercado como um todo. Já notamos uma mudança na cultura do leitor que passa a entender que jornalismo de qualidade custa caro para produzir e que vale a pena pagar para ter acesso”, falou Bussab.

No meio digital, a presença da Folha é bem significativa. “A Folha é hoje o jornal brasileiro que tem mais seguidores no Facebook, entre os cinco maiores do mundo, e já tem uma fatia expressiva de sua audiência vinda do mobile. Neste último quesito, a Folha foi o primeiro jornal brasileiro a desenvolver o seu HTML5, o que também nos dá competitividade fora das lojas oficiais de aplicativos”, disse Dávila.

Segundo o diretor-executivo comercial da Folha, Antonio Carlos de Moura, o jornal se diferencia pela atuação multiplataforma, com forte presença nos meios jornal, revista, internet e em plataformas móveis. “A Folha é pioneira em formatos inovadores, oferece e operacionaliza soluções 360° diferenciadas e integradas, desenhadas sob medida para seus clientes e agências”, explicou.