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O ano de 2018 não foi fácil para ninguém. Mas diante de um cenário de incerteza e pessimismo, o resultado pode ser considerado bom. Houve uma grande movimentação de contas, mas o destaque foi o desempenho da WMcCann, que engrossou seu faturamento com um volume de aproximadamente R$ 400 milhões com as conquistas do Banco do Brasil e da parte de varejo da montadora General Motors, atendida pela agência exclusiva Commonwealth/McCann. Nada mau para o primeiro ano da gestão de Hugo Rodrigues como chairman e CEO da marca do Interpublic. A WMcCann ainda reconquistou Lupo e trouxe a Seara de volta à mídia, ampliou presença na Coca-Cola e venceu concorrência da universidade Estácio.

A Publicis, mesmo com a perda da GM, cresceu seu share na Procter & Gamble, que passou a incluir atendimento na região Latam de marcas como as fraldas Pampers, conquistou a Motorola e a Puig, por exemplo. A Artplan também teve performance destacada com as chegadas ao seu portfólio da Supergasbras, Kopenhagen, Óticas Carol e Hoteis.com. A Heads incrementou a sua carteira de clientes com a parte de inteligência de marca de O Boticário, além do Banco Original. A Dentsu foi a primeira colocada na disputa pela Sul América e assumiu a comunicação da Nissin, ampliando a sua presença no anunciante, pois se concentrava na linha Cup Noodles.

A FCB Brasil encerra o ano com um volume de negócios de aproximadamente R$ 150 milhões. A conta mais recente que chegou à agência foi a rede de varejo Leroy Merlin, mas antes vencera a concorrência da Gomes da Costa e a divisão de personal care da Kimberly-Clark. Com o encerramento da operação da Neogama, a DPZ&T assumiu a comunicação da Renault, a maior conquista do ano. Mas o CEO Edu Simon e sua equipe trouxeram Red Bull, Mentos e Fruitella.

A F/Nazca Saatchi & Saatchi voltou ao segmento de bancos com o BTG Pactual. E a AlmapBBDO passou a atender Guaraná Antarctica e manteve a conta da Volkswagen no pitch global promovido pela empresa alemã, mas agora com a responsabilidade de ser hub da marca na América Latina. “Guaraná Antarctica é uma das marcas mais queridas do Brasil. Trabalhar para ela é uma satisfação enorme e uma inspiração na mesma medida”, comentou no site da agência o CEO Filipe Bartholomeu.

A Y&R assumiu a parte digital da Casas Bahia em processo concorrencial iniciado no primeiro trimestre. A Lew’LaraTBWA assumiu a marca Piraquê e manteve a conta de R$ 250 milhões do Banco do Brasil. A LVL, do Grupo We, absorveu a Cacau Show. A Ampfy foi eleita pela Mitsubishi para a sua comunicação.

A movimentação de contas é recorrente no mercado publicitário. Na semana passada, a Africa foi confirmada pela BRF como agência para ações offline da Sadia. A agência, que já atende Qualy, iniciou trabalho no início do segundo semestre para uma campanha da linha de frangos e também o planejamento para as ações Natal. A equipe de marketing do anunciante formalizou o convite como se fosse um pedido de casamento.

“Estamos muito felizes com este casamento entre Africa e Sadia. Após alguns meses de namoro, a relação se demonstrou madura, com muita qualidade, empatia e entrega. Que seja longa!”, afirmou o executivo Rodrigo Lacerda, diretor de marketing da BRF.