A Nextel volta a usar storytelling na nova campanha, criada pela LDC. Desta vez, a empresa optou por mostrar histórias de quem já foi rotulado. Os filmes são estrelados pelo músico Junior Lima e pela apresentadora Daniella Cicarelli, com produção da O2 Filmes e direção de cena de Alexandre Gabassi. “A gente percebeu que era o momento de voltar ao institucional. Queria muito retomar nossa ousadia”, diz Meliza Pedroso, head de comunicação da Nextel.

A ideia de retornar aos depoimentos que marcaram a comunicação da marca, a partir de 2008, com histórias de superação, veio a partir de uma demanda percebida por ela. “Quando eu falo que sou responsável pela comunicação da Nextel, as pessoas me dizem que têm saudade daquelas histórias. Porque a campanha era ousada, falava a verdade e era questionadora. Naquele momento, o único produto que a gente tinha era o rádio e não havia concorrência”, fala a executiva.

Com o conceito Bem-vindo ao clube, a campanha, também criada pela agência, que na época ainda chamava Loducca, fez sucesso ao trazer famosos contando peculiaridades de suas vidas e como superaram os desafios para alcançar o sucesso profissional, mostrados andando por uma estrada em plano sequencial.

Quando a marca passou a oferecer entre os produtos as tecnologias 3G e 4G, viu a necessidade de investir em campanhas voltadas ao varejo. “Agora ainda tem gente que só nos reconhece por rádio. Temos rótulo de ser empresa de rádio. Todos, em algum momento da vida, somos rotuladores ou rotulados. A nova campanha traz pessoas muito conhecidas e que todo mundo conhece os rótulos que eles viveram, mas, apesar de tudo, isso nunca definiu a vida deles”, explica.

É desse conceito que nasceu a assinatura: tá nas suas mãos. “Estávamos há um tempo sem assinatura de marca. Essa frase tem vários sentidos. Está nas mãos do cliente montar o plano, o aparelho celular está fisicamente na mão dele e traçar sua trajetória depende só dele”, conta Meliza.

Os dois filmes serão exibidos em TV aberta e TV paga. A campanha ainda contempla mídia exterior, no Rio de Janeiro e em São Paulo, e digital. “Rótulo é um tema muito relevante. Tem muita gente sofrendo com isso. É preciso ser empático”, afirma.