lekcej/ iStock

A sexta edição do  Comunica que Muda, da agência nova/sb, analisou na edição de 2018 da pesquisa que a maconha tem tratamento pop nas redes sociais. Os profissionais envolvidos no estudo “As redes sociais defendem a maconha e você não sabia” depurou mais de 555 mil posts entre os dias 12 de março e 8 de abril  deste ano. O resultado é surpreendente e mostra que  as mulheres, com 73,8%, são as que mais trazem à tona a discussão do tema. Há equilíbrio de 14% nas opiniões a favor e contrárias. 

“O tema é compartilhado por 59,6%, embora poucas pessoas comentem sobre suas próprias experiências. Dos que falam sobre maconha nas redes, mais de ¼ assumem publicamente que usam a erva de forma recreativa (28,1%). As mulheres escrevem mais o tema do que os homens: 56% contra 44%. Entre elas, 73,8% são a favor. Já entre eles são favoráveis 63,9%., explica o resumo enviado pela nova/sb.

 “Apesar da grande discussão nas redes, a cannabis ainda é tratada de forma superficial. Existe pouca discussão sobre guerra às drogas, descriminalização e uso medicinal. Do total de menções sobre a erva, apenas 4,5% falam da batalha contra entorpecentes. Desses, 65% são contrários à forma como se combate às drogas, 29% são a favor e 6% neutros. Com relação à legalização, 84,6% são a favor, 14% contrários e 4,1% neutros. Nas postagens, 98,6% comentam sobre o uso recreativo e somente 1,4% sobre a utilização medicinal. Desses, 91,7% apóiam a maconha medicinal, 8,3% são neutros e ninguém é contrário”, prossegue o comunicado da agência.

“Esse é o sexto dossiê do CQM. Nosso objetivo é discutir temas polêmicos, observando como as pessoas abordam esses assuntos nas redes sociais, através de monitoramento e análise dos dados coletados com a ferramenta Torabit.  Nossa ideia é mostrar o poder transformador da comunicação, alimentando o debate sobre temas considerados tabu”, explica Bia Pereira, diretora da agência nova/sb e coordenadora do CQM.

Clique na imagem abaixo para ver o estudo completo.

Divulgação