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Com o objetivo de compreender como consumidores de automóveis enxergam o futuro dos carros, a Mob.Inc, consultoria de pesquisa especializada na análise e seleção de consumidores, realizou um levantamento com os early adopters, pessoas que se relacionam com uma categoria ou produto de maneira mais engajada e criativa.

O estudo envolveu 80 consumidores homens e mulheres entre 25 e 55 anos, das classes A, B e C, de São Paulo. Para a pesquisa, foram analisados usuários de modelos SUV, Hatch e Sedan. Além disso, também fizeram parte da pesquisa critérios de observação e abordagem como o aumento do combustível, viabilidade e uso de carros elétricos, custo, tecnologia, mobilidade, meio ambiente e status.

Atributos como conforto e design inteligente foram citados como diferenciais para 75% dos respondentes, desde que adaptados à realidade das grandes cidades. “No ano passado, a categoria de hatches compactos foi a mais vendida e representou quase a metade de todo o volume de vendas de carros no mercado nacional”, afirma Thiago Felinto, fundador da Mob.Inc e um dos idealizadores da pesquisa.

Outro dado relevado pelo estudo é de que, para 58% dos entrevistados, é possível ressignificar o status de ter um carro diante da real necessidade de posse. Os consumidores consideram o próprio carro ligado à ideia de praticidade e conforto, mas são receptivos às novas ferramentas disponíveis no mercado como compartilhamento de carona, aluguel de carros e transporte privado por meio de aplicativos.

Para 85% dos entrevistados, o meio ambiente é um fator de preocupação. Uma das alternativas apontadas por eles seriam os veículos elétricos por não emitirem gases poluentes. A tecnologia já vem sendo testada, porém o valor elevado dos modais ainda é um dificultador no acesso.