Em sua décima segunda edição, neste ano o Festival Of Media, evento global que será realizado de 13 a 15 de maio em Roma, terá pela frente um desafio: aumentar o protagonismo brasileiro que já tem sido visto em sua versão para a América Latina. Durante apresentação em São Paulo sobre expectativas para o evento, Jeremy King, CEO do festival, falou sobre a relevância do prêmio e da maior participação do Brasil.

Na edição 2018, três brasileiros já estão confirmados no júri final, sendo dois representando o país e um vindo dos Estados Unidos. São eles Eduardo Becker, diretor de mídias digitais da Globo; Rachel Muller Galvão, diretora de marketing da Nestlé; e André Felix, diretor digital de criação da Disney (EUA). Também já está confirmado Thiago Fernandes, diretor de grupo de canais de engajamento da BETC São Paulo para o júri de shortist. Mais nomes devem ser anunciados em breve.

O evento para revelar as novidades deste ano foi realizado na semana passada, na Live Arena, na capital paulista, e contou com um debate entre King; Karan Novas, representante oficial do Festival of Media no Brasil; Celio Ashcar, sócio da Aktuellmix e chairman da Ampro; e Marcia Esteves, copresidente da Grey Brasil. Os executivos discutirão suas experiências no festival global e também na versão para América Latina, prevista para 28 a 30 de outubro, em Miami.

“É muito doido estarmos em um dos únicos países do mundo que tem mídia e criação sentados juntos e não privilegie festivais de mídia. Óbvio que a criatividade está em tudo. Mas ter um espaço em que a gente possa discutir o futuro da mídia, das agências, modelo de remuneração é muito importante. Não faz sentido em um país que tem a mídia como principal elemento de comunicação não abraçar esse evento”, ressaltou Marcia, da Grey Brasil.

Quarto colocado no Festival Of Media Latam em 2017, com seis prêmios, o Brasil tem potencial para alcançar maiores posições não apenas na premiação, mas também estar no centro das discussões que ocorrem durante os painéis. Segundo King, mais do que discutir o papel da mídia em si, a ideia é reunir a comunidade de mídia e propaganda em um lugar para que eles possam discutir, aprender, se inspirar e entender o mercado, trazendo insights inovadores. Novas, que representa o festival no Brasil, reafirma as múltiplas oportunidades do evento. “É muito interessante vermos o crescimento da participação dos brasileiros. Foram 76 participantes no ano passado. Não é um festival que as pessoas descobriram por acaso, as pessoas estão lá massivamente, a gente está falando de grandes anunciantes e agências. Essas pessoas participam como speakers, jurados, inscrevendo suas peças e participando dos debates”.

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