Quais os desafios da mídia nos dias atuais?

Tudo é mídia. Num restaurante, se analisar que tem audiência e público para determinadas marcas, ele pode ser uma ação de mídia, uma ativação promocional ou uma série de iniciativas de comunicação. O desafio da mídia atual, pela série de canais existentes, é equilibrar o objetivo estratégico de resultado de comunicação, que ele seja eficaz no uso do investimento. Temos de entender em detalhe o setor, o negócio e os concorrentes e usar o dinheiro de forma eficiente, proporcional ao esforço que se está tendo.

 

Como ter essa atuação eficiente?

É um conjunto de medidas que incluem entendimento, técnicas e profundidade nos negócios. Primeiro ponto é entender o hábito do consumidor. É uma composição de esforços de trabalho para chegar à efetividade. Não tem trabalho fácil. É muita pesquisa, mas não adianta se não entender perfeitamente os dados. Técnica com criatividade estratégica, inovação e informação em profundidade.

 

Quantas pessoas tem na equipe de mídia da Fischer?

Temos 22 pessoas. Fizemos três contratações nesse mês de dezembro. E haverá algumas contratações em 2017, mas nosso time é muito ninja, que significa estratégico, por isso serão poucas.

Como você vê o futuro da mídia?

Eu creio que o profissional de mídia que constrói carreira nesse departamento, que gosta do que faz, o futuro é o momento e de aprendizado constante. O futuro é hoje. Por isso, esse profissional deve ser um cara incomodado, no sentido de sempre se questionar o que está acontecendo, quais são as mídias novas… estar antenado, seria assim uma forma de evolução. Não tem essa de futuro, o futuro é a evolução diária das mídias, que ocorre no Brasil e no mundo.

 

Quando chegou à Fischer (fevereiro/2015) sua missão era de estruturar o departamento, trazendo inovação e o digital. O que tem feito à frente da mídia da agência, que o levou a esse reconhecimento?

Na Fischer eu tiro alguns chapéus, de gestão da operação e da área de mídia e inovação, além de estar à frente do grupo no caminho do digital. A minha atuação é uma simbiose dessas coisas. Uma combinação muito bem azeitada e os resultados vieram. O mercado viu os grandes movimentos efeitos que fizemos, lançamos o Banco Original. A composição estratégica do ponto de vista de criação e mídia, sem os aportes que os players do setor possuem, também contribuiu para esse reconhecimento. Outro case é o Vigor, que aceleramos, ganhou vários prêmios. Todas os movimentos da Fischer neste ano foram consolidados de comunicação e mídia. Com Danubio e o Faixa Azul trouxemos a categoria queijos para mídia. Foi uma sucessão de movimentos que trouxeram resultados para nossos clientes. Celebra a agência como um todo. É um trabalho conjunto.

 

Novidades para 2017?

Temos muitas. A Fischer está em ascensão. Ganhamos contas, o Eduardo está atuando administrativamente à frente da agência. Conquistamos diversas empresas da Elopar e estamos trabalhando full time para colocar os trabalhos no ar em 2017. Banco Original vem com novos produtos, com nova arena, agora de verão, no Rio de Janeiro, um projeto da Fischer com a Musickeria. Tem ainda uma sequência com as outras marcas, como Vigor e Francis. De tudo que colocamos na rua neste ano, vamos colocar 300 vezes mais em 2017. Como conse-
quência do que fizemos nos dois últimos anos, começamos a colher os frutos em 2016 e o faremos ainda mais no próximo. Crescemos 27% neste ano e a previsão é de mais crescimento em 2017.