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Mesmo com toda a tecnologia, a humanidade ainda não conseguiu desenvolver um método eficiente para prever o futuro. Mas rever o passado costuma ser um bom exercício para aprender com os erros e tentar fazer diferente na próxima oportunidade.

Por isso, o PROPMARK perguntou a executivos do mercado, se fosse possível voltar no tempo, qual conselho eles dariam a eles mesmos um ano atrás para conseguir superar as adversidades deste ano.

Alguns profissionais analisaram que foram cautelosos demais. Guga Mafra, CEO da boo-box/ftpi, por exemplo, aconselharia o Mafra de dezembro de 2015 a acelerar. “Pegue seus planos para o segundo semestre e faça eles acontecerem no primeiro. A hora é agora. Acho que vale para 2017 também”, conclui.

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Marcelo Bernardes, CEO da Purple Cow, segue a mesma linha de raciocínio e diz acreditar que poderia ter sido mais ágil em 2016. “Nossas decisões foram certas, mas na minha opinião, poderiam ter sido tomadas dois ou três meses antes. Eu me aconselharia a ser um pouco mais ágil nessas mudanças. Fechamos o ano bem, mas uma decisão antecipada poderia ter resultado em um incremento de 8 a 10% nesse resultado”, fala.

Hebert Mota, sócio e produtor executivo da H.A.M.nyc, também teria sido mais ousado se soubesse como seria 2016. “Seja ainda mais audacioso e acredite que dificuldades fazem parte do processo. Eu deveria ter arriscado e empreendido ainda mais”, afirma.

Há ainda aqueles que focariam ainda mais no capital humano da empresa. Egisto Betti, sócio e produtor executivo da Paranoid, daria mais atenção à equipe. “Olhe com muita profundidade para a sua gestão e seus custos. Além disso, cuide muito bem das pessoas que trabalham com você”, diz. “Foco na operação, sem deixar de ser guiado pela visão!”, aconselha Mitikazu Lisboa, CEO da Hive. O sócio e produtor executivo da Hungry Man, Alex Mehedff, destaca a importância de mostrar os sentimentos. “Diga a todos que você ama, que você os ama com sorriso bem grande, todo dia”, fala.

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O posicionamento seria o conselho dado por Mario Narita, CEO da Narita Design&Strategy, para ele mesmo um ano atrás. “Mantenha-se firme nos princípios que trouxeram você até aqui. Tenho 40 anos no mercado de comunicações e acredito piamente que o sucesso que colhemos hoje é fruto de um pensamento plantado há anos”, conta.

Marcio Borges, diretor-geral da WMcCann Rio, teria sugerido perseverança e distanciamento. “Não desista. As coisas quando olhadas com o correto distanciamento assumem outros contornos. Há um ano, nesse mesmo período, eu estava me recuperando de um ataque cardíaco. Esse problema momentâneo me ensinou a ver as coisas com a sua devida importância e tamanho e a redefinir prioridades. Parece clichê, mas é a realidade”, explica.

Allan Barros, CEO da Revolution, também usaria o pensamento positivo como conselho. “Foco total na busca pelo ‘sim’, pois o ‘não’ sempre vai surgir à sua frente”, afirma.