Equipe da TGD Filmes

 

A TGD Filmes, de Roberto Turquenich, está com novo diretor de cena. É Guilherme Petry, que entra para o time da produtora gaúcha, juntamente com Rafael Ferreti e Fred Cabral. Formado em cinema na New York Film Academy, o diretor foi recentemente premiado com dois Kikitos com o filme “Elefante na sala” no 40º Festival de Cinema de Gramado. Petry também prepara um documentário sobre a Lancheria do Parque, chamado “Osvaldo Aranha, 1806: um dia na Lancheria do Parque”.

Com 20 anos de experiência, a TGD Filmes atua tanto no mercado nacional quanto internacional. Além de produções próprias, vem realizando diversos trabalhos como prestadora de serviços de produção, disponibilizando equipe e infra-estrutura para isso. A produtora já realizou os documentários “Inacreditável – A Batalha dos Aflitos”, de Beto Souza, “Gigante – Como o Inter conquistou o mundo”, de Gustavo Spolidoro, e “O Carteiro”, de Reginaldo Faria, que é o primeiro longa-metragem de ficção da produtora.

“O Carteiro” ganhou diversos prêmios, inclusive internacionais, o que abriu portas para a empresa fora do Brasil. Com a diversidade de produções, a TGD vem se consolidando na área de conteúdo. “Desde 2005 a gente vem se preparando para atender essa nova demanda do mercado”, conta Beto.

Em escala

No momento, a TGD vai começar a produzir outro longa, chamado “ Kombi La Loka”, que será dirigido por Ferreti. Também está em produção um documentário sobre a Arena do Grêmio, além de uma série de projetos para televisão. A obrigatoriedade de ter um percentual de programação nacional na televisão brasileira gerou uma série de oportunidades para as produtoras. “A produção de conteúdo abre uma porta grande para propaganda. Produzindo em escala, e não job a job, é uma forma de otimizar os custos. Nos preparamos fisicamente para produzir mais com nova estrutura de produção e novas ilhas”, revela Beto.

O diretor da TGD também se beneficia com o crescimento da demanda por produções para web. “O que começamos a enxergar lá em 2005 agora está virando realidade. A produtora está preparada e equipada para produzir em escala. Isso vai ajudar muito a publicidade. Com as verbas mais pulverizadas em várias mídias, surgiu uma nova realidade de mercado onde temos de adequar os custos de produção. Conseguimos ter custos adequados tanto para conteúdo quanto para publicidade”, diz.

Custo

Segundo Beto, com uma demanda de produção expressiva, é possível reduzir entre 10% e 40% o custo. “É o que estamos buscando agora”, conta. Nos últimos anos, entre estúdios, equipamentos, equipe e anúncios fora do País, a produtora investiu mais de R$ 1 milhão. “Para o Rio Grande do Sul, é um valor bem expressivo”, conta. Com isso, o faturamento da produtora vai crescer entre 15% e 20% este ano em relação ao ano anterior. A produtora mantém um centro cultural, o Instituto NT, que gera cadeia de relacionamento através da cultura com todas as esferas.