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Pensar, fazer, propagar e transformar. Estes são os pilares de sustentação dos dez anos da agência Tudo, marca que integra o Grupo ABC e, a partir de agora, o portfólio do Omnicom, na expressão do fundador Maurício Magalhães. E é com esses quatro pontos que pretende escrever o futuro do negócio. “A relação com o novo sócio abre um outro patamar que pretendo explorar porque esse modelo vai gerar novos intercâmbios e busca de clientes globalizados”, raciocina Magalhães. “Nosso conceito é de uma nova startup”, acrescenta Magalhães sem esconder “a satisfação” com a edição do livro “Inovação é Tudo”, que faz um balanço dos principais cases da agência desde a sua criação.

O livro não é uma iniciativa da agência. A ideia partiu do estudante Pedro Paulo Esteves, da Universidade de Austin/Texas, ao professor Wagner de Paula, da Fundação Getúlio Vargas, que tinha o plano de escrever uma obra sobre inovação. “Temos um trabalho muito relevante para o Itaú nos últimos oito anos e esse cliente nos ensina a ser melhores a cada dia, a cada momento. Outro case que destaco é o que desenvolvemos para a Vale sobre segurança, cujo propósito era mostrar que a empresa deve ter tolerância zero com índices. Isso significava mudar conceito sobre segurança. É o trabalho mais delicado e sofisticado”, reconhece Magalhães.

Seguir o fluxo, mas com olhar para decodificar os signos extraídos da sociedade para montar equações diárias capazes de ter relevância na linguagem de uma ação de comunicação. “Mas, receituário não é uma campanha, senão vira fórmula pronta. É por isso que temos uma equipe multidisciplinar formada por arquitetos, sociólogos, antropólogos, cineastas, publicitários e administradores, como eu, para sairmos da lógica convencional. Pensamos sempre em uma entrega com valor agregado”, detalha Magalhães, que atua em parceria com os sócios Cleber Paradela e Iron Neto.

Como o próprio nome deixa implícito, a Tudo é um projeto multidisciplinar. “Negar o briefing porque é muito difícil ter um briefing correto. É por esta razão que temos o compromisso de entender o cliente 100% para clarear suas escolhas e soluções. Quando negamos, enxergamos o que não está sendo visto e, dessa forma, codificar uma necessidade. A agência precisa ter em mente que pode melhorar todas as demandas que recebe”, finaliza o executivo.

Angústia, no dicionário de Magalhães, significa oportunidade para harmonizar a Tudo em novas fases. “Estamos vivendo em uma treva que encobre os debates inteligentes e essa crise imputa diminuição de verba. O nosso papel é não mediocrizar porque senão voaremos na espiral negativa”.