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O uso de bloqueadores de anúncios na internet no Reino Unido parece ter se estabilizado no segundo trimestre deste ano, depois de um aumento constante na segunda metade de 2015 e na primeira parte de 2016.

Os últimos dados do IAB UK, com base em uma pesquisa do YouGov com 2.011 adultos do Reino Unido, mostram que 21,2% estavam usando bloqueadores de anúncios em julho de 2016. Um ano antes, o valor era de 15,1%, mas subiu para 17,8% em outubro de 2015 e, em seguida, 21,7% em fevereiro deste ano.

“É encorajador ver os bloqueadores de anúncios se estabilizarem, mas certamente não é um sinal de que a indústria precisa tirar o pé em termos de promover uma experiência de publicidade menos invasiva, mais leve e fácil de usar”, disse Guy Phillipson, CEO do IAB UK.

Um ligeiro aumento no uso entre as mulheres foi compensado por uma queda entre os homens. Pessoas com idade entre 18 e 24 anos representam 38% dos mais propensos a usar bloqueadores de anúncios.

Uma porção significativa dos que têm baixado um bloqueador de anúncios (22%), não os usa. Enquanto isso, mais de dois terços (68%) das pessoas que já utilizaram um bloqueador de anúncios receberam avisos pedindo que desliguem o recurso. Mais da metade (55%)  disse que desligaria se essa for a única maneira de acessar o conteúdo, subindo para 72% na faixa dos 18 aos 24 anos.

 “Quase um em cada cinco (18%) dizem que eles são menos propensos a bloquear anúncios no futuro, sabendo que a alternativa poderia significar que os sites começariam a cobrar (para acessar o conteúdo)”, afirma Phillipson.

O IAB observou ainda que os níveis de bloqueio de anúncios genuínos podem ser menores do que os relatados, pois a pesquisa mostrou uma confusão entre os consumidores, como, por exemplo, o que é e não é um bloqueador de anúncios. Mais de uma em cada cinco pessoas que afirmou usar um bloqueador de anúncios, citou incorretamente nomes de anti-vírus ou bloqueadores que não existem.

Com dados do IAB e conteúdo adicional pela do Warc