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Quer uma base de seguidores mais fiéis do que a dos times de futebol? Afinal, é muito difícil alguém trocar de opção, não é mesmo? De olho no tamanho desse público, que já é apaixonado pela marca e é um potencial comprador de tudo o que for relacionado ao seu clube do coração, a YelloHello lança, em parceria com a NeoAssist (desenvolvedora de software), uma plataforma para gestão de programas sócio-torcedor, batizada de Yello Hello Soccer Club. A empresa de marketing de relacionamento enxerga que os modelos brasileiros atuais dos clubes não são ativos e não entregam o principal de um programa de fidelização, que são os benefícios e o próprio relacionamento com o torcedor.

“O Corinthians, por exemplo, tem 35 milhões de torcedores no Brasil e acho que ele tem algo em torno de 120 mil a 140 mil sócios-torcedores, o que não é nada. Pela paixão, o torcedor vai lá e se cadastra no programa, recebe uma carteirinha e não tem relacionamento. A gestão da YelloHello vai ser boa para o clube, para o torcedor e também para possíveis ações que podemos agregar”, conta Giuliano Simone Pereira, sócio e diretor comercial da YelloHello.

Entre as principais fragilidades dos programas dos clubes apontadas pela YelloHello estão: a  própria fragilidade nos controles, atuam apenas no receptivo, não possuem programas de retenção, não possuem ativações, não possuem ativações para upgrade e não fazem gestão das parcerias.

O executivo lembra que o cenário é favorável para o negócio, porque depois da Copa do Mundo no Brasil em 2014 e com o surgimento das arenas, os clubes entenderam a necessidade de fidelizar o torcedor. “Dá para fazer um monte de coisas, como a venda programada de ingressos e campanhas para os parceiros. Lá fora, isso é muito evoluído. O torcedor compra o carnê do ano inteiro do clube, com todos os jogos, por exemplo”, destacou Pereira.

O sócio da YelloHello afirma que o grande desafio é como transformar paixão em fidelização. “O conceito dos programas é correto, o modelo é bom, mas os times não sabem o que fazer com essa massa. Nosso trabalho não é reinventar esses programas, mas sim fazer a gestão deles, como administrar a operação do call center, consolidar as informações e o que fazer com elas, como a criação de campanhas com patrocinadores”, exemplificou o executivo.

Ele lembra que a central de atendimento dos times é somente receptiva. “O clube ganha dinheiro vendendo camisa, produtos, e a indústria compra as licenças quando isso está plugado. Eu, por exemplo, sou torcedor do Palmeiras e sócio do Avanti, mas nunca fui convidado para assistir a um jogo. Nunca fui lembrado de um jogo. A central para os clubes é um abacaxi. Nós vamos fazer essa gestão”, ressaltou Pereira.
 
NEGOCIAÇÕES
A YelloHello, que se posiciona como uma boutique de relacionamento, fará a gestão de leads, ativação e retenção de torcedores, além do marketing e fidelização dos associados. “Tem um case de tecnologia dentro desse projeto já testado, que é o Avanti do Palmeiras,  que vem utilizando o software da NeoAssist e se tornou o segundo maior programa de sócio-torcedor do país”.

Para assumir a área comercial do produto chegou ao time João Augusto Simone. Com mais de 30 anos de experiência no mercado de futebol, o executivo terá como missão abrir mercado nas principais praças.
A empresa já está em negociação com alguns dos principais clubes do cenário nacional, como o Cruzeiro, que deve ser o primeiro a utilizar o serviço. A expectativa é faturar R$ 15 milhões no primeiro ano do Yello Hello Soccer Club.