Entre os principais motivos, estão abuso da rede de anúncios, conteúdos adultos, uso de marcas registradas, conteúdo inapropriado e jogos de azar

O Google removeu mais de 3,4 bilhões em anúncios em 2021 globalmente. Além disso, restringiu mais de 5,7 bilhões, levando em conta conteúdos que são legal ou culturamente sensíveis a depender a região, e suspendeu mais de 5,6 milhões de contas de anunciantes, o triplo do que tinha feito em 2020. Os dados estão no relatório de segurança de publicidade online que a empresa acaba de divulgar.

Entre os principais motivos para o bloqueio ou remoção do anúncios, estão abuso da rede de anúncios, conteúdos adultos, uso de marcas registradas, conteúdo inapropriado e jogos de azar.  

Lista com os principais motivos de bloqueio ou remoção dos anúncios em 2021 (divulgação)

A gigante de tecnologia informou que também bloqueou anúncios que teriam como destino mais de 1,7 bilhão de páginas individuais de publishers. E ainda que adotou medidas “mais severas” contra 63 mil sites de publishers que demonstraram “violações disseminadas ou flagrantes”.

Os resultados, segundo a companhia, fazem partes dos esforços contínuos, como a criação ou atualização de mais de 30 políticas ao longo de 2021 para anunciantes e publishers, incluindo um novo sistema de "avisos" para casos de violações repetidas e a política que proíbe discursos que neguem as mudanças climáticas.

Guerra da Ucrânia
Embora os dados sejam de 2021, o Google quis mostrar proatividade e apresentou um recorte do que tem feito para coibir anúncios sobre a guerra da Ucrânia.

Segundo a plataforma, já foram bloqueados mais de 8 milhões de anúncios relacionados à invasão, seguindo a política de acontecimentos sensíveis, que busca impedir que pessoas ou marcas lucrem ou explorem a situação. A empresa cortou também desmonetização de mais de 60 sites de veículos de imprensa apoiados pelo governo russo.

“Em 2022, continuaremos trabalhando em áreas sujeitas a violações em nossas plataformas e na nossa rede, sempre com o objetivo de proteger usuários e apoiar anunciantes e publicadores sérios e confiáveis. Aumentar a transparência e o controle sobre os anúncios que as pessoas veem é uma parte crítica desse objetivo”, prometeu Scott Spencer, vice-presidente de privacidade e segurança de anúncios de produtos do Google.