Conglomerados contam com agências no país do leste europeu

A escalada da situação da Ucrânia, com o início oficial dos ataques russos após semanas de tensão e guerra de narrativas, coloca os grandes grupos de comunicação globais em atenção. Conglomerados como WPP, Publicis, Havas e S4Capital contam com agências no país do leste europeu.

Com 350 colaboradores do grupo Publicis no país do leste europeu, Arthur Sadoun, presidente e ceo da holding, afirmou que está profundamente preocupado com a ansiedade e apreensão que os profissionais estão enfrentando. Segundo ele, a empresa tem monitorado constantemente a situação.

“As ações concretas que já implementamos, incluindo sistemas de alerta de segurança, linhas diretas de emergência e assistência financeira, estão sendo reforçadas para se adaptar ao contexto em rápida evolução. Seguimos em contato contínuo com nossas equipes ucranianas para garantir que estamos respondendo às suas perguntas e necessidades”.

Sir Martin Sorrell, ceo e fundador do S4 Capital, disse que a empresa está tentando garantir que os colaboradores e as suas famílias estejam o mais seguros possível no território ucraniano. A Media.Monks tem aproximadamente 100 pessoas no país.  

“Estamos em constante comunicação com todos os nossos monges [funcionários da agência) hoje em todo o mundo. Estamos todos obviamente muito preocupados com nossos colegas e todos na Ucrânia”, afirmou o executivo. Segundo fontes do mercado, a holding já começou a atuar ajudando na realocação de colaboradores e seus familiares.

O grupo WPP, que conta com empresas como GroupM, Wunderman Thompson, Hill+Knowlton, VMLY&R e Ogilvy e reúne 200 pessoas no país, afirmou que a situação está se movendo rapidamente e que responderá aos desenvolvimentos à medida que eles acontecerem.

“Estamos em contato contínuo com os líderes de nossas agências no país para fornecer todo o apoio que pudermos, incluindo pacotes de apoio financeiro para todo o nosso pessoal e outras formas de assistência”, complementou um porta-voz do conglomerado.

Procurado, o grupo Havas ainda não se pronunciou. A reportagem será atualizada caso envie posicionamento.