O projeto, lançado no final do ano passado, foi criado para ser uma espécie de hub com todas as ações do Grupo Globo

O Movimento LED, iniciativa Globo e Fundação Roberto Marinho para dar visibilidade a propostas e ideias de educação que estão sendo desenvolvidas no país, chegou em nova fase com a primeira edição do Festival LED, e o lançamento da plataforma 'Comunidade LED'.

Reunindo mais de 100 palestrantes, entre professores, especialistas e artistas, o evento acontece nesta sexta-feira (8) e sábado (9), no Museu do Amanhã e no Museu de Arte do Rio (MAR), no Rio de Janeiro.

O projeto, lançado no final do ano passado, foi criado para ser uma espécie de hub com todas as ações do Grupo Globo voltadas para a educação e conta com um apoio consultivo de instituições que lideram estratégias na área, como Porto Digital de Pernambuco, a Unesco, Unicef, Todos pela Educação e Vale do Dendê, na Bahia.

Além dos braços de encontrar e premiar iniciativas e do festival, o movimento anunciou o lançamento de uma plataforma para a comunidade de educação, a 'Comunidade Led', onde pretende reunir e organizar as iniciativas. A ideia é que sejam transformadas em metodologias para que possam ser aplicadas em outras partes do país por professores e outros agentes interessados em contribuir para com o avanço do ensino no país.

“Nós não estamos pensando mais só sobre iluminar as ideias, mas também em agir como motor e ajudar, dar a mão a essas iniciativas pra que elas possam ser amplificadas”, afirmou Cristovam Ferrara, head de responsabilidade social da Globo, dando como exemplos projetos que estão sendo gestados em regiões distantes dos grandes centros tradicionais.

“Nós queremos construir um projeto que reconheça e alavanque as iniciativas mais inovadoras em educação, lembrando que quando a gente fala de inovação nós não estamos falando em tecnologia, e sim em aproveitar o potencial criativo de cada um”, reforçou.

Segundo João Alegria, secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, o movimento LED materializa a ideia de “uma só globo”, logo que conta também, para além da FRM e Globo, com a editora Globo, a partir da plataforma Educação 360. Lembrou que o interesse do grupo por educação sempre esteve presente e deu como exemplo o Telecurso 2000, criado em 1995. Ao reunir vários braços e parceiros, consegue uma cobertura a partir de diversos ângulos.

Para ele, apesar de a pandemia ter mostrado cenários muitos feios e para os quais a sociedade não gosta muito de olhar quando trata de educação, também impulsionou novos projetos. “Abriu espaço para que determinados agentes mostrassem todo o seu potencial. Os professores deram a maior contribuição”, afirmou, adicionando que o Brasil é um celeiro de boas e transformadoras ideias.