Neste domingo (30), as eleições terminam no país e os brasileiros vão se voltar para uma paixão nacional: o futebol. A Copa do Mundo no Catar começa em 20 de novembro e se estende até 18 de dezembro. Esse é um torneio cheio de peculiaridades: pela primeira vez, a competição ocorre no Oriente Médio e, por causa do verão extremo na região nos meses de junho e julho, essa também será a primeira Copa realizada no fim do ano.

Os jogos vão rolar em meio à euforia das compras na Black Friday, considerada pelo comércio como uma das melhores datas comerciais, e muito perto também do Natal. Ou seja, algo totalmente atípico para o nosso calendário. Haja coração para segurar a emoção de torcer pela conquista do hexacampeonato brasileiro!

Especial nesta edição mostra que marcas e entidades do futebol já computam vitórias. A Fifa alcançou em março 95% da receita de US$ 6,44 bilhões esperada para o ciclo de 2019 a 2022. Antes mesmo do início do evento, embolsou US$ 6,114 bilhões (equivalente a cerca de R$ 30,8 bilhões), superando o valor de US$ 5,3 bilhões obtido na Rússia, em 2018; e os US$ 4,8 bilhões no Brasil, em 2014.

O movimento se repete na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A entidade soma 21 marcas parceiras, o dobro do volume registrado na Rússia em 2018. Kavak e Rappi chegaram em 2022. Kwai, Bitci Technology e FreeFire, em 2021. Um ano antes, foi a vez da Pague Menos. Fiat e Semp TCL acertaram em 2019. O patrocinador master mais antigo é a Nike (1997), seguida por Ambev (2001), Vivo (2005) e Itaú (2008).

A relação ainda tem Mastercard, Gol e Cimed. As cotas de apoio incluem 3 Corações, Technogym e StatSports, Kin Analytics e Globus Italian Excellence. Neoenergia patrocina a seleção feminina. A CBF fechou 2021 com receita de R$ 1,01 bilhão. Desse total, os patrocínios geraram R$ 575 milhões, alta de 58% ante o ano anterior. A movimentação da mídia será poderosa, tanto na TV, no rádio, como também no OOH - devido à elevada circulação de pessoas nos momentos que antecedem aos jogos - e nas redes sociais. Com a explosão da internet, transmissões, resultados e notícias vão permear meios multitelas. O digital fica com a construção de conteúdos relacionados a jogos, engajamento, conversas e trends.

A última Copa do Mundo na Rússia 2018 registrou mais de 7,5 bilhões de interações nas plataformas digitais da Fifa. Esta edição no Catar promete ser a mais digital da história do torneio. A exemplo dos Jogos Olímpicos, os millennials devem puxar o engajamento.

Colunistas SP
Os jurados do Prêmio Colunistas São Paulo reuniram-se na semana passada para definir os Grandes Prêmios e Destaques do Ano da competição publicitária mais tradicional do país. A Africa, a mais bem pontuada (170 pontos), ganhou como Agência do Ano, pela primeira vez na história da empresa comandada pelos co-CEOs Sergio Gordilho e Marcio Santoro. O Banco Itaú, cliente da Africa, foi escolhido como Anunciante do Ano.

A AlmapBBDO, com 141 pontos contabilizados, teve o seu CEO, o executivo Filipe Bartholomeu, distinguido como Publicitário do Ano. Sergio Mugnaini, CCO da Ogilvy Brasil (a terceira melhor colocada), ficou com o prêmio de Profissional de Propaganda do Ano.

Na área de marketing promocional, a Integer OutPromo, do Grupo Omnicom, foi eleita a Agência do Ano. Celio Ashcar Junior, sócio da AKM Performma, assegurou o prêmio de Empresário do Ano de Promo.

O Veículo Eletrônico de 2022 foi o UOL; e o Impresso, o Estadão. A JCDecaux é a Empresa de OOH do Ano. O Cenp e a RZK Digital foram laureados com o prêmio de Destaque do Ano.

Armando Ferrentini é publisher do PROPMARK