Trabalho remoto, sustentabilidade e metaverso: tendências aceleradas

Expectativa é de que agências e marcas sejam mais seletivas e escolham parceiros conforme os esforços empenhados por ambos os lados

Trabalho remoto, sustentabilidade e metaverso. Essas são algumas das tendências apontadas para o ano de 2022 no Look Ahead, relatório da 4A’s (American Association of Advertising Agencies). A expectativa é de que agências e marcas sejam mais seletivas e escolham parceiros conforme os esforços empenhados por ambos os lados em questões ligadas à proteção do meio ambiente.

No recorte sobre o futuro do trabalho, o estudo mostra que as áreas mais demandadas neste ano pelas agências estão relacionadas a modelos operacionais, cultura, políticas de trabalho remoto e maneiras mais eficientes de se contratar e reter talentos.

O relatório orienta que os líderes das agências planejem uma reestruturação das estações de trabalho existentes em suas instalações de forma a reacomodá-las em ambientes mais flexíveis e equipados com tecnologias capazes de garantir que clientes e parceiros permaneçam conectados mesmo a distância.

Caindo na real
As recomendações deixadas no Look Ahead chamam o mercado à reflexão. A
realidade agora exige que a indústria da propaganda leve em consideração o contexto cultural da sociedade para poder reorganizar o seu capital humano, que é o mais valioso neste tipo de negócio. A forma como as pessoas chegam até os seus locais de trabalho, o lugar onde permanecem e o que elas pensam sobre as relações de trabalho importarão cada vez mais daqui para frente.

Ao chegar no segundo ano da pandemia da Covid-19, a constatação do estudo é de que o trabalho remoto é um modelo em evolução. A tendência é que um volume menor de pessoas retorne aos escritórios.

O Look Ahead vira a atenção do mercado também para o metaverso. As agências devem adentrar o ano buscando entender como a publicidade se encaixará e trabalhará para oferecer experiências imersivas e engajadoras nesse ambiente. Não à toa, no fim do ano passado, o Facebook criou uma holding que se chama Meta, antecipando movimentações que devem estabelecer novas formas de se conectar as marcas aos consumidores.