Entre marcas globais, responsáveis por mais de US$ 43 bilhões em gastos com publicidade, três em cada quatro realocaram, reduziram ou cortaram totalmente os investimentos

Com o agravamento da crise na Ucrânia, a Associação Global dos Anunciantes (WFA) está pedindo que os todos os membros da entidade revisem “cuidadosamente” e reconsiderem os atuais investimentos em mídia e marketing na Rússia. Em especial, em meios de comunicação que são próximos ou apresentam ligação efetiva com o governo russo.

“À luz dos eventos horríveis na Ucrânia, a indústria de marketing global deve se manifestar. Cada empresa terá que tomar sua própria decisão, mas nossa recomendação é de que o investimento em mídia e marketing na Rússia deveria parar por enquanto”, afirmou Stephan Loerke, ceo da WFA.

Segundo a entidade, vai atuar também, em conjunto com membros e parceiros na Global Alliance for Responsible Media (GARM), para garantir que os recursos publicitários não sejam utilizados para o apoio ou monetização em campanhas de desinformação.

A associação rodou uma pesquisa para entender como as grandes companhias estão lidando com a situação. Entre 31  marcas globais, responsáveis pela movimentação de mais de US$ 43 bilhões em gastos com publicidade, três em cada quatro realocaram, reduziram ou cortaram totalmente os investimentos.