Um dos principais laboratórios do mundo, o Abbott quer saber o que motiva as pessoas a buscar felicidade plena e, consequentemente, obter maior qualidade de vida. E, para ter uma compreensão melhor das demandas da população brasileira nesse sentido, encomendou uma pesquisa ao departamento de inteligência de mercado da Editora Abril, dirigido pela executiva Andrea Costa. Foram ouvidos, entre os meses de agosto e setembro, mais de cinco mil homens e mulheres das classes A, B e C com idade superior a 20 anos para responder à pergunta: “O que é para o brasileiro viver ao máximo?”

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No resultado da pesquisa, fica claro que “a maioria dos totalmente satisfeitos é formada por homens (54%), com idade média de 41 anos, casados (73%), que estão particularmente mais feliz com a vida familiar (77%), afetiva (73%) e espiritual (63%). No extremo oposto, o dos que estão muito insatisfeitos, a maioria é mulher (58%), na faixa dos 34 anos, que tem na falta de motivação e na vida profissional os principais pilares de seu descontentamento, com 56% e 53% de peso, respectivamente. Além disso, 63% das mulheres extremamente insatisfeitas apontam o estresse do dia a dia como um problema constante, que impede uma vida plena”.

O estudo também destacou que 52% dos brasileiros consideram que estão felizes e apenas 10% dessa fatia afirmam estar totalmente satisfeitos. Para a maioria dos entrevistados, cerca de 60%, o convívio familiar é o fator que mais justifica essa percepção, seguido das relações afetivas, com 57%. Entre os 48% insatisfeitos, aspectos do dia a dia explicam a sensação de que algo não vai bem: para 66%, o que mais incomoda é a estética do corpo; para 57%, a vida social e profissional.
Na avaliação do executivo Marcos Leal, diretor de marketing corporativo do Abbott no Brasil e na América Latina, a busca por parâmetros sobre a condição de felicidade dos brasileiros teve início no ano passado, quando o time de marketing destacou na pauta de ações o reposicionamento da marca. Tirar o máximo da vida foi um tema considerado como melhor adaptado à vida dos brasileiros, nas palavras de Leal.

“A Abbott assumiu o compromisso, no Brasil e no mundo, de levar as pessoas a se questionarem sobre o que seria realmente viver uma vida plena. Para isso, nós resolvemos conhecer profundamente os anseios do brasileiro. Queríamos saber o que o inspira a viver ao máximo, com experiências, levando em consideração os seus sonhos, medos e aspirações pessoais; não importando a idade, o gênero ou a região em que viva”, explicou Leal.

A investigação teve continuidade por meio do site www.vidaaomaximo.abbott, com o plano de atingir um milhão de pessoas em todo o mundo, “afinal nós acreditamos que uma boa saúde é o ponto de partida para que tudo seja possível”, acrescentou Leal. Com a ajuda do Kantar Health, foram contabilizados, até a primeira semana do mês de dezembro, cerca de 1,1 milhão de likes. Um dos dados mais relevantes observados é que vida ao máximo, segundo os chineses, significa desenvolvimento; já para os brasileiros, a saúde e a família.

Leal esteve em Chicago na semana passada fazendo reuniões com o time global de marketing do Abbott para alinhar o estudo à estratégia global. No Brasil vai orientar campanhas de comunicação, sob a supervisão da agência Sapient Nitro, e de conteúdo, com a Edelman Significa.
“Temos muitos insights que podem ser usados na hora certa pelas diversas áreas de atuação da empresa, que envolve equipamentos, suprimentos, medicamentos, nutrição e diagnóstico. Essa pesquisa vai gerar muitos desdobramentos porque, mesmo quando alguém prioriza a saúde, pode ter algum tipo de descuido. Esta iniciativa nos ajuda a criar um diálogo global com as pessoas sobre o que é importante para obter o máximo de suas vidas. Acreditamos que saúde é a base de tudo o que podemos desfrutar e conseguir na vida e queremos inspirar as pessoas a pensar sobre o que importa para motivá-las a viver de forma saudável. E entender mais sobre o que elas valorizam nos ajudará a atendê-las melhor”, ponderou Leal.

Os brasileiros concordam que não há receita pronta para a prática de uma vida satisfatória. Mas pode ser enriquecida com autoconhecimento, mesmo porque viver ao máximo não está ligado ao consumo, mas a buscar o que se ama, como detalha a pesquisa. “A falta de dinheiro, de tempo e o excesso de burocracia são obstáculos para se viver plenamente. Porém, o brasileiro é otimista com o futuro e o prazer do lazer, de que viajar com saúde e ao lado e sua família são fundamentais para ele”, argumentou o diretor de marketing do Abbott.

Problemas com dinheiro são mais aparentes entre as mulheres, que também estão mais descontentes em relação à vida amorosa, à carreira e com a aparência do corpo. O item “poder comprar o que se quer” apareceu como o de menor importância para os entrevistados, ficando com 25% de peso, mostrando que o consumo não é visto como uma prioridade para uma vida plena. A falta de dinheiro (60%) e de tempo (43%) é o que mais dificulta essa conquista, segundo o estudo.

“A pesquisa traduz muito o dia a dia da mulher, que ainda está em busca da ascensão profissional, da igualdade e do equilíbrio entre vida familiar e afetiva. Deixa claro que o pilar da expansão, seja de conhecimento ou de experiências, é que mais vai levar as pessoas a viverem ao máximo”, finaliza Andréa Costa.