Conhecido internacionalmente como o país do café, com 33% da produção mundial, mas ainda na era da commodity, quando a relação envolve valores agregados, o Brasil traz de fora novas tecnologias como as cápsulas multissabores de Nespresso que tanto empolgam o ator George Clooney. What Else? 

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Apesar do grandioso volume de 20 milhões de sacas de 60 quilos colhidos por ano e com 14 regiões produtivas, a percepção da origem vem caindo radicalmente desde a década de 1950, quando 71% do globo creditava ao Brasil o status de país do melhor café. Na década de 1990, a Colômbia já empatava com o Brasil nesse item em 40%. Em 2005, os colombianos já ostentavam 50% da percepção mundial e o Brasil contabilizava minguados 7%.

Mas a marca da Nestlé de café premium quer manter em alta seu prestígio comprovando a origem dos seus grãos. A campanha Nespresso origins, assinada pela VML, realizada em parceria com a produtora bigBonsai, promete monitorar a visita de três consumidores da bebida às fazendas localizadas em Carmo, Minas Gerais, que abastecem o seu produto com o propósito de “mostrar a excelência dos grãos que são utilizados pela marca, o cultivo e a produção. O Nespresso Club contará com desdobramentos em fotos, filmes, websérie de seis capítulos e minidocumentário.

Os protagonistas são o engenheiro eletrônico Nestor Panetta, a psicóloga Andréia Tissenbaum e o chefe de cozinha Rafael Spencer. Eles contam suas respectivas histórias e destacam o amor pelo café. Em uma segunda fase, quem acessar os conteúdos vai poder ver a cozinha, ainda não exibida em comerciais ou nos canais digitais da empresa.

“Acreditamos que cada vez mais as pessoas têm interesse em saber a procedência dos produtos que estão consumindo e queremos fazer parte deste movimento. Os consumidores convidados poderão conferir que, além da qualidade dos grãos contidos em nossos blends, também somos uma empresa que tem mensagem bastante forte de sustentabilidade, além de se preocupar com a produtividade dos grãos a longo prazo. Os integrantes do Club terão a oportunidade de ouvir essas histórias diretamente dos produtores de um dos cafés mais premiados do mundo”, afirma Claudia Leite, gerente de cafés e sustentabilidade da Nespresso.

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A certificação de origem é essencial para dar credibilidade às promessas feitas pela comunicação do produto. Além da fazenda brasileira, a Nespresso trabalha com mais de 70 mil fornecedores de grãos de 12 países. “Atuamos por meio de AAA Sustainable Qualit Program para incorporar práticas de sustentabilidade nas fazendas e em seus arredores.

Aproximadamente 84% dos cafés adquiridos pela Nespresso são resultado desse compromisso. Lançado em 2003 em colaboração com a Rainforest Alliance, o programa ajuda a aumentar a produção e a qualidade das colheitas, garantindo o abastecimento sustentável de café de alta qualidade e melhorando a qualidade de vida dos produtores e de suas comunidades”, acrescenta Claudia. 

Há cerca de três anos, a Nespresso apresentou o programa de sustentabilidade The Positive Cup e, a partir de 2014, o embaixador da marca, o ator George Clooney, passou a integrar o conselho de sustentabilidade da marca no mundo. “Além disso, Clooney também está conosco em nosso trabalho de fazer com que o Sudão do Sul volte a produzir cafés de alta qualidade. Há 31 anos, a Nespresso foi pioneira no sistema de café em porções individuais para permitir que qualquer pessoa criasse a xícara de café perfeita, como se fosse um barista gabaritado, com um crema requintado, aroma sedutor e sabor encorpado”, ressalta Claudia.

Os brasileiros gostam de café mais intensos. “Os brasileiros sempre tomaram muito café, mas não degustavam. Degustar nada mais é do que tomar a bebida com atenção. Percebendo as notas aromáticas e as nuances da bebida. Acreditamos que atualmente somos parte de um movimento muito recente que destaca a produção do café de qualidade, inclusive enaltecendo o café do Brasil. Assim como ocorreu com o vinho e a cerveja, a nossa intenção é levar o café a outro patamar e o Brasil é protagonista desta história”, afirma.

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