Cotas custaram US$ 4 milhões em 2013, mesmo valor estabelecido para 2014

 

Os espaços publicitários do Super Bowl são os mais caros do mundo, pelo quais os anunciantes pagam cerca de US$ 4 milhões para mostrar sua marca. Todo esse investimento, porém, não dá retorno em vendas em 80% dos anúncios, aponta um estudo conduzido pela empresa de pesquisas Communicus.

Foram entrevistados mais de mil consumidores antes e depois de terem sido expostos aos anúncios nas partidas de 2012 e 2013. Antes, eles foram questionados sobre o que haviam comprado recentemente e o que pretendiam comprar, considerando os setores de atuação dos anunciantes do Super Bowl. Algumas semanas depois, os entrevistados foram submetidos a outra série de perguntas para medir se a intenção de compra aumentou.

Um dos motivos para que os anúncios do Super Bowl não sejam tão eficazes é o fato de que eles não são transmitidos com regularidade depois do jogo. “Acreditamos que uma transmissão geralmente não é o suficiente para mudar as coisas”, afirma Jeri Smith, CEO da Communicus.

De acordo com o estudo, os comerciais transmitidos durante o jogo são mais percebidos que os demais. Quase metade dos entrevistados (44%) disse ter lembrado ter visto um anúncio nos intervalos do Super Bowl, enquanto apenas 32% afirmaram se lembrar de anúncios de outros momentos.

Mas o foco em aspectos que não sejam a marca, como a história ou os personagens, não ajuda a retornar o investimento em intenção de compra. Os entrevistados que viram comerciais do Super Bowl se lembraram das marcas 35% das vezes, o que ocorre quase metade das vezes nos demais anúncios.

Neste ano, o Super Bowl acontecerá no dia 2 de fevereiro, em Nova Jersey. Neste ano, os direitos de transmissão estão com o canal Fox, que estipulou o preço das cotas em US$ 4 milhões, mesmo valor estabelecido pela CBS na edição anterior. As cotas começaram a ser vendidas em maio de 2013.

*com informações do AdAge