As oportunidades para a indústria de games podem estar crescendo no Brasil. Um estudo comissionado pelo Facebook e realizado pela TNS afirma que o aumento do uso de dispositivos móveis muda a forma como as pessoas jogam no Brasil.

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A pesquisa foi realizada no mercado brasileiro e em outros 11 países, mostrando os hábitos, preferências locais e também os principais comportamentos das pessoas que usam a plataforma. As receitas do segmento de games devem chegar a quase US$ 100 bilhões em 2016 no mundo e a mais de US$ 1 bilhão, no Brasil.

E a tecnologia mobile está desenhando o futuro desse setor. A expectativa é que, pela primeira vez, o faturamento vindo de jogos mobile seja maior do que o montante registrado no segmento de títulos para PCs. O setor pretende atingir US$ 36,9 bilhões no ano, na frente de consoles, computadores e tablets.

No Brasil, as plataformas sociais são as principais fontes de influência, visto que 78% as consideram no momento de descoberta de jogos, seguido por serviços de fotos/vídeos (60%) e aplicativos de conversa (54%). Dos entrevistados, 31% conhecem novos games apenas por ouvi falar sobre eles.

Além disso, um em cada quatro pessoas afirma confiar em suas redes socais para descobrir novidades no segmento mobile e a taxa de conversão para download é de 28%. Esses números reforçam a força global e local do engajamento social para a divulgação de games e que hoje as plataformas sociais são um espaço de descoberta e de conversa sobre games para as pessoas que amam jogos eletrônicos.

No Brasil, o smartphone é a escolha de 73% dos entrevistados que jogam. Os computadores estão em segundo lugar (71%), seguido de tablets (36%) e de consoles tradicionais (30%). Outro fator importante sobre os brasileiros é que eles jogam em todos os lugares e a qualquer momento. Cerca de 45% joga enquanto está a caminho de algum lugar; 33% jogam enquanto esperam algo e 24% jogam no trabalho.

Mulheres e homens buscam experiências de jogos bem parecidas, principalmente com o celular. Elas preferem os jogos de estratégia (65%) nos celulares, seguidos pelos de ação (55%) e os sociais (47%). Eles ficam com os de ação (65%), seguidos por estratégia (51%) e esportes (51%).

As competições entre as redes de conhecidos são uma das principais motivações para os jogadores. Globalmente, as pessoas optam por se manter no jogo por se sentirem parte de uma comunidade. No Brasil, o que mantém as pessoas em jogos são as conexões sociais, com pessoas dispostas a pagar para subir de nível rapidamente para competir ainda mais com seus amigos.

A TNS realizou entrevistas com pessoas acima de 18 anos, em 12 países que representam diversas regiões geográficas: América do Norte, América Latina, Europa, Oriente Médio e Ásia.