A Mind Miners fez um estudo sobre os hábitos de compra de alimentos e bebidas no Brasil. A pesquisa “A geladeira do brasileiro” mostrou que entre as marcas preferidas lideram Nestlé (categorias de laticínios e chocolates e doces), Coca-Cola (refrigerantes), Bauducco (pães e torradas), Skol (cervejas), Smirnoff (bebidas alcoolicas) e Sadia (embutidos e congelados).

Alazur/iStock

Em “laticínios” as marcas preferidas são Nestlé, com 68%, Danone, com 51% e Itambé com 35%. Elas são seguidas por Vigor (30%), Italac (25%), Parmalat (23%), Batavo (18%), Polengui (10%), Aviação (7%), Tirolez (6%), Danúbio (4%) e Serra Negra (1%). 3% disseram não gostar de nenhuma das marcas apresentadas.

Em “chocolates e doces” a Nestlé lidera novamente com 74%. Em seguida está a Lacta (58%) e Garoto (51%). Depois estão Hershey’s (23%), Ferrero (21%), M&Ms (14%), Oreo (11%), Kinder (8%), Lindt (6%), Arcor (5%), Milka (5%) e Mars (1%). 4% disseram não preferir nenhuma das marcas.

Já em “refrigerantes”, a liderança é da Coca-Cola com 65% de preferência, seguida por Antarctica (42%) e Fanta (35%). As outras marcas são Pepsi (25%), Sprite (20%), Kuat (14%), Itubaína (12%), Soda e Shweppes (ambas com 11%), Sukita (8%) e Dolly (6%). 8% dos entrevistados disse preferir outra marca não listada.

Em “bebidas alcoólicas”, Smirnoff lidera com 30%. Depois estão Absolut (13%), Jack Daniels (12%), Martini (11%), José Cuervo (8%), 51 (6%), Havana Club (2%), Tanquerey, Seagers e Solinchaya, as três com 1%. 47% dos respondentes disseram prefere outra marca que não foi listada no estudo.

Em “cervejas”, a Skol é a mais apreciada com 33%. Logo após estão Heineken (29%), Itaipava (24%), Brahma (22%) e Stella Artois (18%). Em seguida vem Bohemia (13%), Original (13%), Devassa, Amstel e Schin (as três com 6%),  Kaiser (5%), Serra Malte (4%) e Colorado (3%). 32% afirmaram preferir outra marca não apresentada. E entre os representantes da classe C, a Itaipava aparece em 2º lugar (26%) e a Heineken em 3º (24%).

Em “pães e torradas”, a Bauducco lidera com mais do dobro (63%) da preferência em relação ao 2º lugar, Club Social, com 30%. Em seguida, estão: Visconti (23%), Wickbold e Vitarella (ambas com 19%), Panco (18%), PlusVitta (17%), Nutrella (16%), Sevenboys (13%), Triunfo (11%), Adria (7%) e Vale do Sol (2%). 8% escolheriam outra marca não listada.

Por fim, em “embutidos e congelados”, a Sadia lidera com 74%, seguida por Perdigão (66%) e Seara (56%). Completam a lista de opções Aurora (26%), Massa Leve (10%), Rezende (8%), Maggi e Cerrati (ambas com 6%), Wessel, Cardeal e Vital Frango (as três com 1%). 10% dos respondentes apontariam marcas não apresentadas.

Em questões de hábitos de compra, o estudo aponta que, em frequência, 36% vai às compras uma vez por semana (22% mais de uma vez por semana), 24% duas vezes por mês, 20% apenas uma vez e 6% menos de uma vez por mês. 

Já em plataforma escolhida para compra, 85% dos entrevistados nunca comprou alimentos e bebidas pela internet, por motivos como: “gosta da experiência de ir à loja ver os produtos” (51%), “tem receio de que os produtos cheguem amassados/estragados (38%), “gosta de ver/tocar nos produtos” (40%), “não confia na procedência de alimentos pela internet”, “é resistente a pagar frete” (29%) e “não confia no serviço de entrega (15%). No entanto, mais de um terço que ainda não compra assim pretende passar a comprar.

O levantamento também mostra que 64% das pessoas pararam de comprar algum item por causa da crise, e os produtos mais mencionados foram carne, chocolate, refrigerante e bebidas.

O estudo foi realizado de 1 e 12 de dezembro de 2017 e contou com 1.000 respondentes, na rede social de opinião MeSeems. A amostra tem: sexo (50% feminino, 50% masculino), faixa etária (39% de 31 a 40 anos, 38% mais de 41 anos, 12% de 25 a 30 e 11% de 18 a 24), classe social (44% C, 40% B, 15% A e 1% DE), região (47% Sudeste, 24% Nordeste, 14% Sul, 9% Centro- Oeste e 6% Norte), moradia (61% com outros familiares, 28% com pai e/ou mãe, 9% sozinho e 2% amigos/colegas).

Leia mais

79% dos brasileiros são omnishoppers

Quase 80% dos paulistanos utilizam aplicativos para mobilidade privada