WMcCann criou campanha para divulgar a Bradesco Esportes FM

 

Seja uma popular partida de futebol ou um alternativo torneio de maratona aquática, o aficionado por esportes já tem um local perfeito no dial: Bradesco Esportes FM. A primeira rádio com conteúdo exclusivamente esportivo nasce de uma parceria entre o banco que assume seu naming right; o Grupo Bel, detentora da frequência; e do Grupo Bandeirantes, responsável por toda a operação e conteúdo da nova iniciativa.

Em meio a um ambiente em que o esporte toma destaque no país, sede dos Jogos Olímpicos de 2016 e da Copa do Mundo de 2014, tanto Bradesco quanto Bandeirantes viram a chance de oferecer mídia à prática esportiva e colher os benefícios da “febre” que se instaurará no Brasil. Inicialmente, o contrato é válido por dois anos, mas poderá ser renovado por mais tempo. A rádio começa com o “endereço” de 94,1 FM em São Paulo e, em breve, irá se expandir para Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Recife.

Para o Bradesco, o aporte à iniciativa faz parte da cultura do banco de se investir no esporte – desta vez por meio da mídia. “O esporte sempre fez parte do DNA do banco. Temos projetos especiais de centros de formação de atletas e cidadãos, fazemos muito e por vezes falamos pouco, e a rádio vai ajudar nessa comunicação. A criação da emissora veio por uma iniciativa em conjunto com a Band, que casava perfeitamente com a nossa estratégia de apoiar o esporte. Fomos a primeira empresa a patrocinar os Jogos Olímpicos do Brasil e também estaremos presentes nas Olimpíadas de Londres, então, fazia todo sentido entrarmos em parceria nesta rádio”, detalha Domingos Figueiredo de Abreu, vice-presidente executivo do Bradesco. Responsável pelo atendimento à porção da conta do banco voltada ao esporte, a WMcCann já criou peças publicitárias para divulgar a nova empreitada.

A rádio começou suas transmissões esportivas com a vitória do Vélez Sarsfield sobre o Santos pela Copa Santander Libertadores, na noite desta quinta-feira (17). No sábado (19), a Bradesco Esportes FM também transmitirá a final da Liga dos Campeões, entre Chelsea e Bayern de Munique. Além do futebol, que atinge o mainstream e a massa, a difusora quer se comunicar com o público segmentado, seguindo a teoria da “cauda longa” de Chris Anderson. “A rádio Bradesco Esportes FM vai cobrir os pequenos, os médios e os grandes eventos. Estaremos em Londres e também receberemos as Olimpíadas e a Copa do Mundo no Brasil”, ressaltou João Carlos Saad, presidente do Grupo Bandeirantes.

“É muito importante dar espaço para as modalidades menos divulgadas. Elas carecem de espaço na mídia para crescer e estamos dando esta oportunidade”, disse o diretor de jornalismo da Bradesco Esportes FM, Sérgio Patrick. Durante a cerimônia de inauguração da rádio, que contou com a presença de atletas, ex-atletas e autoridades como o governador Geraldo Alckmin, o prefeito Gilberto Kassab e o ministro do Esporte Aldo Rebelo, o capitão da seleção brasileira de rugby, Fernando Portugal, elogiou o espaço dado a outras modalidades. “O esporte precisa da mídia para crescer e agora todos terão sua vez”, afirmou o atleta, que cita o vôlei como grande exemplo de sucesso. A rádio também divulgará o desporto universitário e educacional e terá um programa colaborativo para que os adeptos de esportes menos cultuados possam enviar informações sobre sua prática. Para os menos aficionados, a Bradesco Esportes FM também promete programação útil, com dicas e orientações para melhorar a qualidade de vida.

Rádios customizadas: incerteza?

Ganhando força no Brasil há aproximadamente cinco anos, o segmento rádios customizadas tem cases de sucesso, mas também viu empreitadas surgirem e desaparecerem, casos da Mitsubishi FM e da Oi FM – essa última que cedeu seu lugar no dial para a própria Bradesco Esportes. Como modelo de negócio ainda instável, a tentativa é fazer com que a Bradesco Esportes FM se consolide no setor. “Creio que o sucesso de uma rádio customizada está diretamente ligado ao assunto que ela aborda, e o esporte é um assunto interessante e muito popular”, explicou Abreu. Para o executivo, a cobertura esportiva se encaixa no âmbito de serviços, que – assim como o monitoramento de trânsito, por exemplo – são alternativas no dial e superam a concorrência de outros artefatos como CDs e MP3 players, que muitas vezes se sobrepõem à programação musical do rádio.