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Há cerca de 10 anos na carteira de negócios da Loducca e LDC (atual Salve Tribal), a Nextel está na fase final do processo concorrencial para contratação de agência de publicidade. Conduzido pela consultoria espanhola Scopen, são quatro agências brigando pela preferência do anunciante: Crispin Porter + Boguski, Salve Tribal, Wieden+Keneddy e F/Nazca Saatchi & Saatchi.

O long list contou com propostas de 30 agências que foram avaliadas por cases construídos e seus resultados, além de uma visão sobre uma marca que busca ter conteúdo líquido (integrado), storytelling disruptivo e inovação em mídia. Segundo a head de marketing, Meliza Pedroso, foram selecionadas sete agências em dezembro de 2016 e no, último dia 8, as quatro que vão prosseguir. O resultado é prometido para a última semana de março. A executiva ressalta que o projeto representado pela Salve Tribal foi coordenado pela equipe de Guga Ketzer, que não está na operação.

Meliza destaca ainda que o interesse do anunciante é por uma agência de porte médio dedicada à conta como se ela “tivesse um orçamento de grande porte”. Segundo ela, “é por isso que houve uma análise criteriosa das candidatas à prestação do serviço, afinal, o mercado de telefonia móvel é dinâmico e marcado por concorrência acirrada.

A nova agência vai ter a responsabilidade de dar visibilidade ao projeto “hAPPy” cujo propósito é mostrar que o plano on demand mensal pode ser monitorado pelo aplicativo com segurança e velocidade. A operadora, do grupo americano NII, conta com quatro milhões de usuários, dos quais 2,7 milhões nas bandas 3G e 4G. O restante integra a base de rádio, muito usada pelo mercado corporativo, que deu origem à Nextel. O sistema vai permitir controle em tempo real, além de não fazer cobrança pelo uso de WhatsApp em voz e mensagens. A decisão de não cobrar também envolve o Messenger e o Telegram.

“O aplicativo foi lançado no mês de dezembro e está em testes nas cidades de Santos e Campinas, em São Paulo, mas a partir de abril estará disponibilizado no Rio de Janeiro e em todo o estado de São Paulo. O consumidor compra o chip, instala e já sai usando. Simples assim”, detalha Meliza, que também conta com a nova agência para descontruir rótulos como ‘a Nextel não tem abrangência nacional’ e ‘a operadora não aceita iPhone e outros devices’”.

A expectativa é que a nova comunicação tenha a capacidade de eliminar esse residual. Mas sem perder o tom emocional que caracteriza as ações de mídia da marca, iniciadas com a campanha Bem-Vindo ao Clube. “Queremos continuar sendo uma marca atenta aos movimentos dos consumidores, inteligentes, ousados e que questionam. Não vamos perder esse DNA, uma propriedade que não podemos abrir mão, mesmo que de um novo jeito. A Nextel é a menor das operadoras, mas pensa grande na hora de questionar o status quo vigente. Não é todo mundo que gosta das nossas campanhas, mas presta a atenção e constata que é uma marca com opinião. Hoje, através das redes sociais, todo mundo opina. O mundo está superexposto e nosso objetivo é passar uma reflexão para a sociedade. E só com uma publicidade forte poderemos impactar o público”, finaliza Meliza.