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Estudo realizado pelo Instituto Locomotiva  com base em uma amostra de 2.546 pessoas, em todo o Brasil,  consolida a opinião do brasileiro sobre o papel, a imagem e a importância que a família tem na vida das pessoas. O brasileiro gosta de dividir o tender, a farofa, o peru e a maionese com pais, mães, filhos, irmãos e esposas.

 O trabalho também mostra que os principais medos dos brasileiros estão associados à perda de algum ente querido – este é o maior temor de 27% dos entrevistados. O problema aflige mais que o desemprego, citado por 15% dos ouvidos, e os problemas de saúde, lembrados por 12%. O medo de não constituir família foi citado por 4% dos respondentes.

 Enquanto o Natal é época de passar com a família, o Ano Novo é tempo de fazer planos e quando questionados sobre quem pode contribuir para seu sucesso no ano que vem, os entrevistados voltam a falar sobre família, que aparece em primeiro lugar (32%) depois, é claro, deles mesmos.

“A pesquisa deixa claro que a família tem uma importância muito grande na vida dos brasileiros, mas a gente quis ir mais fundo para descobrir quem é esta família. Temos tantas estruturas familiares diferentes hoje em dia e percebemos que o modelo conservador do que brincamos ser ‘a família margarina’ ainda é o mais comum para somente 1/3 dos brasileiros. Se considerarmos o ano em que estamos, podemos dizer até que este número assusta”, explica Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva.

 Ainda segundo Renato, talvez o 1/3 mostre porque 32% dos entrevistados consideram a família a principal responsável pela definição de sua identidade. “A família é mais importante que a religião e até que o trabalho na formação da personalidade dos brasileiros”, completa. Para 74% dos entrevistados, só é possível ser feliz ao lado de uma família.