Levantamento do InstitutoZ da Trope e da Furia mostra papel de creators e streamers na conexão da liga com novos públicos
O InstitutoZ, em parceria com a Furia, apresentou o estudo 'Dopamina League: a ascensão da Kings League entre as novas gerações'. A pesquisa ouviu 2.500 pessoas em todo o Brasil e analisou como a liga espanhola, que estreou no país em 2024, se consolidou como fenômeno esportivo e de entretenimento entre as gerações Z e Alpha.
Segundo o levantamento, 74% dos fãs da liga afirmam assistir aos jogos ao mesmo tempo em que interagem nas redes sociais. A pesquisa também aponta que 78% da geração Z acompanham, pelo menos ocasionalmente, os conteúdos dos jogadores e influenciadores fora das competições, com destaque para bastidores e momentos de humor (54%), participações de influenciadores e celebridades (50%), highlights (48%) e regras diferenciadas da liga (48%).
Com mais de 38,2 milhões de horas assistidas e pico de 1,9 milhão de espectadores simultâneos na primeira edição brasileira, a Kings League demonstrou um padrão de consumo multicanal.
Para Luiz Menezes, fundador da Trope, a liga entendeu a lógica de engajamento digital da geração Z. "Kings League é sobre POV e cultura de fandom: você pode assistir do ponto de vista que quer, participar das discussões e interagir com streamers e presidentes de times. O torcedor impacta a vida do clube, deixando de ser apenas espectador para se tornar agente ativo da narrativa."
A presença de streamers e criadores como donos de equipes foi outro fator identificado pelo estudo como decisivo para fortalecer o vínculo com o público e ampliar o alcance. Segundo a pesquisa, essa dinâmica transforma a liga em uma experiência social e digital integrada, em sintonia com a forma como as novas gerações consomem esportes.
Imagem: Reprodução/Kings League Brasil