A pesquisa também mostra que 53% dos entrevistados estão ajustando suas preferências para rejeitar cookies ao navegar em determinados sites
Uma pesquisa encomendada pela Seedtag e conduzida pela YouGov apontou que 82% dos consumidores se sentem "positivos" ou "muito positivos" sobre as marcas encerrarem o uso de dados pessoais para fins publicitários.
Outro dado levantado pela análise é que 53% dos entrevistados estão ajustando as suas preferências para rejeitar os cookies na navegação de determinados sites.
Apesar das preocupações com a privacidade, a pesquisa apontou que os consumidores ainda gostam de ver anúncios em troca de conteúdo editorial gratuito e 58% dos entrevistados dizem se sentir confortáveis com métodos híbridos ou sustentados por anúncios de financiamento de conteúdo editorial online.
"Os consumidores estão cada vez mais assumindo o controle de seus próprios dados e expectativas em relação a sua privacidade. Nossa pesquisa demonstrou que os usuários entendem o que querem e o que esperam de marcas e publishers. Os países têm requisitos diferentes e tanto as marcas quanto os anunciantes precisam entender isso e adaptar a abordagem dependendo da região. Esta é uma oportunidade relevante, porque os usuários parecem apoiar a mudança para um ambiente sem cookies. Logo, como indústria, precisamos procurar alternativas que não exijam a necessidade de dados pessoais", explicou Daniel Freixo, Vice-Presidente para a América Latina da Seedtag, “
O levantamento também mostrou que 53% dos consumidores sentiram que anúncios incorporados em conteúdos de alta qualidade eram mais propensos a chamar sua atenção e metade dos participantes considerou a criatividade e o conteúdo visual entre os dois principais fatores mais importantes no valor de lembrança e apelo de um anúncio. Entre os entrevistados, 64% se sentiram muito positivos sobre marcas cujos anúncios foram incorporados em conteúdos que os interessavam.
A Seedtag e a YouGov conversaram com 3 mil usuários de Internet da França, Alemanha, Itália, Holanda, Espanha e Reino Unido, perguntando sobre suas preocupações com privacidade e suas preferências para serem direcionados online. O levantamento também se concentrou no que eles mais valorizam na publicidade online, no que estão expostos e no contexto exibido.