Desk research indica que esse público procrastina cuidados com saúde
A indústria da saúde está empenhada em compreender o comportamento da GenZ sobre o ecossistema que abrange qualidade de vida, bem-estar e saúde física.
A Accenture Song, sob a liderança de Adriana Esteves, diretora de design e digital products, foi a campo no 1º semestre para apurar insights capazes de contribuir para a gestão mercadológica desse núcleo de consumo.
'GenZ e saúde' é o tema da análise cujo foco é "o entendimento da experiência humana, para recomendar caminhos que façam sentido tanto para as pessoas (clientes dos nossos clientes), quanto para o negócio — é nesta intersecção que nossa atuação está enraizada", coloca Adriana, que prossegue:
"É notável que quando falamos de uma geração, precisamos retirar os viéses conscientes e inconscientes porque é muito fácil para um millennium dizer que a 'nova geração não quer nada com nada'. Mas, pessoalmente, pude perceber ao longo da pesquisa que, quando se trata de saúde, a GenZ está falando o que quer, mas não está sendo bem interpretada e, tanto a indústria de saúde quanto a de comunicação, podem se aprofundar a entendê-los melhor. A Accenture Song enxerga que apenas colocar o cliente no centro já não basta e, mais do que isso, colocar a vida no centro é como as empresas, de fato, poderão ter relevância nas suas soluções. E, no caso dessa geração, isso não é diferente, mas eu diria que é até urgente. Os vídeos no TikTok que 'tocam' o tema de saúde contemplam um pedaço da jornada de um paciente que não é falado/conversado nos consultórios, laboratórios e hospitais".
Um dos entrevistados, de 24 anos, afirma que vai a um consultório quando realmente precisa, "mas que não segue todo o processo (médico, laboratório, retorno) porque o serviço não é automatizado." Mas esses insights, como observa Adriana, são experiências líquidas que são primordiais para os agentes que atuam no negócio da saúde. "Existe uma possível perda de receita grandiosa nesse momento. Aqui o ponto principal é facilitar o serviço por meio da experiência antes de pensar em centros de diagnósticos diferenciados", atesta a executiva da Accenture Song.
Leia a íntegra da reportagem na edição impressa do dia 19 de agosto.
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