CEO da Fibra fala sobre o papel social do live marketing e sobre a expansão de seu negócio para América Latina e Estados Unidos

Andrea Pitta começou sua trajetória como produtora na TV Bandeirantes, mas se encontrou no live marketing. Na área, construiu carreira e, há oito anos, fundou a Fibra, agência de content experience na qual é CEO.

“Essa minha experiência foi me proporcionando ritmo, roteiro e aprendi a sacar ali como é que a gente gerava emoção, impacto nas pessoas. Isso acabou me direcionando naturalmente”, conta.

Com clientes como Coca-Cola, Samsung, Fiat e YouTube, a líder fala sobre o papel social do setor, destaca a importância da diversidade como prática dentro das agências e a expansão de seu negócio para América Latina e Estados Unidos.

“Eu acho que a vivência humana nos permite justamente esse olhar plural. E se você tem isso dentro da sua equipe, com certeza tem ali diversos olhares para entender vários públicos”, declara.

Conte o que te levou ao live marketing?
Eu sempre gostei de público, gente, pessoas, questões sociais. E aí eu enxerguei a TV como uma ferramenta que poderia me suprir nessa minha coisa com jornalismo. O programa ao vivo, para mim, se assemelha muito ao evento, que é nada mais do que a experiência de um grande programa ao vivo. Se você errar ali… na verdade não tem como, é aquilo. Então, essa minha experiência foi me proporcionando ritmo e roteiro, aprendi a sacar ali como é que a gente gerava emoção, impacto nas pessoas. Isso acabou me direcionando naturalmente. Com o departamento de merchandising e publicidade, comecei a ter também interação com as marcas na TV. No final, fui me direcionando para o live marketing — e não saí mais.

Qual característica mais faz a Fibra se tornar uma agência atrativa?
Eu acho que o meu ponto forte é a pluralidade, a diversidade. Quando digo diversidade, é uma diversidade não só em etnia, mas em pensamento, em idade, em tudo. Eu me considero uma pluralista, quando digo diverso é no sentido de corpo mais amplo. Você não fica numa visão limitada, consegue abrir esse espectro quando tem pessoas diversas que pensam diferente para entregar um trabalho, uma ação. Basicamente, eu acho que isso é um dos pontos principais. Penso que faz bastante sentido.

O que mais auxilia a agência a trabalhar com diferentes públicos e segmentos?
A gente tem toda uma parte de estratégia em que analisamos  e estudamos  os públicos em que vamos atuar. Mais do que isso, eu acho que a vivência humana nos permite justamente esse olhar plural. E se você tem isso dentro da sua equipe, com certeza tem ali diversos olhares para entender vários públicos. Óbvio que você tem o ferramental técnico. Mas eu acho que o ‘ferramental humano’ é uma ferramenta muito importante.

Andrea Pitta, CEO da Fibra: 'Eu eu acho que a vivência humana nos permite justamente esse olhar plural" (Divulgação

Para você, quais são os avanços e retrocessos da diversidade no mercado?
Veja, diversidade não é pauta. Diversidade é prática diária. O que acabou acontecendo é que o mundo está muito polarizado. Infelizmente. E quando você entra no escopo mais geopolítico, a gente hoje está vivendo muito tenso, com conflitos, guerras. E, apesar de a gente trabalhar em ESG e tal, eu uso como pilar central a cultura de paz. Porque é uma ferramenta importante. Acho que ela nos ajuda a entender e compreender melhor as atitudes, as ações, o ambiente que a gente trabalha.

De que modo esse ponto impactou sua trajetória?
É engraçado porque quando me perguntam algo do tipo, eu sempre falo: lá atrás eu era muito sozinha. Só tinha eu. Então, isso foi me propiciando um ambiente diferente. Diverso em cor, de lugares, resumindo, plural. Pautei toda a minha trajetória nesse ambiente e, por isso, me considero pluralista.

Como a tecnologia e a IA estão na rotina da agência hoje?
A tecnologia sempre impactou todos os dias, obviamente. Agora tem a inteligência artificial. Eu sou uma pessoa que procuro sempre estar antenada, a minha equipe viaja bastante, vai para fora para acompanhar congressos, feiras.

Leia a entrevista completa na edição do propmark de 7de julho de 2025